Vivendo Belmira, em Joia Rara, a atriz aponta a felicidade na carreira como aspecto essencial para aproveitar esse momento
CARAS Publicado em 17/03/2014, às 17h59 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
A atriz Juliana Lohmann (24), de acordo com suas próprias palavras, está “curtindo a solidão”. Solteira há três meses, ela conta que vive uma fase de introspecção bastante nova e necessária, já que depois do fim do relacionamento com Caio Paduan (27), em maio de 2013, emendou namoro com Felipe Fagundes, sobrinho de Antonio Fangundes (64), que terminou no fim do ano passado.
“Pela primeira vez na vida estou desfrutando da minha própria companhia, não sabia que era tão bom! Tenho dado atenção aos meus amigos, mas o mais legal é que estou experimentando me levar ao cinema, para jantar, dar um passeio na praia... Não me lembro de ter passado por algo assim antes”, afirma Juliana, que aponta a felicidade na carreira como essencial para aproveitar de verdade essa “temporada de calmaria depois de um período de montanha-russa sentimental”.
No ar na trama das 6, Joia Rara, ela acaba de cumprir uma difícil missão: convencer o público de que era feia. Para isso, durante a primeira fase da personagem, teve que abrir mão de cuidados básicos com a aparência, como o de fazer sobrancelhas. Com a transformação de Belmira em uma linda mulher, a atriz retomou rotina de beleza, apesar de garantir que nunca foi vaidosa. “Existe uma exigência muito grande para que artistas sejam modelos perfeitos. Gosto de olhar no espelho e me sentir bonita, mas não entro nessa paranoia”, atesta.
– Dar vida a uma mulher feia mexeu de alguma forma com a sua autoestima?
– Não, só estava incomodada com a falta de depilação. Redescobri meu rosto depois de voltar a fazer as sobrancelhas. Não tenho a vaidade de ter de me ver bonita na TV. É, inclusive, enriquecedor para mim fazer coisas bem diferentes.
– E você já se sentiu um patinho feio na vida real?
– Com certeza! Hoje em dia, em alguns momentos, ainda me sinto assim, deslocada, como se não estivesse no meu lugar. Mas até os meus 16 anos, me achava feia, magra demais. As minhas amigas já tinham corpo e eu, não. Isso mexia muito comigo. Os meninos não olhavam para mim.
– E agora, eles olham?
– É, às vezes... (risos) E eu estou olhando mais para mim também e descobri que posso ser minha melhor companhia. Me vejo em um momento muito interessante, me sentindo mais madura, confiante o suficiente para dizer: Estou sozinha e é ótimo.
– Já tem projetos para depois da novela Joia Rara?
– Desde criança sou apaixonada pela escrita. Na infância e adolescência produzi muito, agora estou retomando. A literatura é um hobby, mas pretendo canalizar minha energia para produzir textos de dramaturgia após a novela. Ainda não me sinto preparada para mostrar o que escrevo ao mundo, mas quero estudar para que isso me ajude no trabalho.
