A ruiva abriu o coração ao falar sobre maternidade e carreira
Filha do psiquiatra Carlos Eduardo e da psicanalista Luciana Carvalho, a atriz Maria Eduarda de Carvalho se diverte ao dizer que é um caso clínico desde o nascimento. “Não tinha berço, e sim um divã. Até brinco dizendo que minha primeira palavra foi Freud. Tem gente que acredita em Deus, nos Orixás, e eu acredito muito na psicanálise”, diz.
E, como é de esperar, a terapia está incorporada à vida da atriz desde sua infância. “É uma arma que tenho para lidar com minhas questões, tristezas e dores”, entrega.
Mesmo assim, seguir o caminho dos pais nunca foi uma opção. “Só sou atriz. Não poderia fazer qualquer outra coisa na vida; se eu pudesse, não seria. Ser artista hoje em dia é quase um sacerdócio. Está muito difícil e cruel”, desabafa.
No entanto, apesar das dificuldades, ela não tem sofrido por falta de trabalho. Com o fim de Tempo de Amar, da Globo, em março, onde viveu Gilberte, já emendou vários outros trabalhos. Participou de Brasil a Bordo, série de Miguel Falabella; na mesma emissora, filmou Veneza, longa-metragem também de Falabella; e se prepara para voltar às novelas em julho, na próxima das 19h, O Tempo Não Para, com estreia prevista para 31 de julho. “Farei a Miss Celine. Aliás, preciso dizer que ela é sensacional”, diz, empolgada.
Na vida pessoal, tudo em paz também. Solteira desde o rompimento com o escritor Jacques Fux, com quem namorou por dois anos, a ruiva está inteiramente dedicada à filha, Luiza, 8, de seu antigo casamento com o cineasta Snir Wine.
A maternidade a encanta tanto que não descarta a possibilidade de engravidar novamente. “Tenho certeza de que sou uma pessoa melhor porque tive uma irmã[Maria Antonia, falecida aos 26 anos, vítima de câncer, há nove anos].Queria muito que minha filha tivesse a experiência de ter um irmão. Ainda está em tempo.”