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A entrega sem barreiras de Renata Dominguez

Na Ilha de CARAS, a atriz Renata Dominguez fala da primeira cena de nudez e da prioridade do trabalho na sua vida

Redação Publicado em 27/03/2012, às 12h55 - Atualizado em 07/06/2012, às 23h22

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A sensual Bate-Seba de Rei Davi conta como perdeu 10kg em cinco meses, com dieta e exercícios físicos... - Edu Lopes
A sensual Bate-Seba de Rei Davi conta como perdeu 10kg em cinco meses, com dieta e exercícios físicos... - Edu Lopes

A beleza e o corpo torneado de Renata Dominguez (32) têm chamado a atenção dos telespectadores da minissérie bíblica Rei Davi, da Record. Principalmente, após a exibição de uma cena em especial, na última quinta, dia 22, em que a personagem Bate-Seba aparece nua em um banho dentro de uma tina cheia de óleo. “Quando li no roteiro que ela tinha uma beleza fora do comum, me assustei. Na hora decidi que precisava correr atrás de todos os recursos para fazer milagre”, brincou a atriz, na Ilha de CARAS.

Como em tudo o que se propõe fazer, Renata se entregou de corpo e alma na preparação para viver a mulher sedutora, que vira a cabeça do rei em 1050a.C.. Em cinco meses, perdeu 10 quilos — atualmente tem 52kg em 1.,67m de altura. Além de uma dieta e tratamentos estéticos, fez aulas de muay thai, de segundas a sábados, seguidas de uma hora de esteira. “Descobri a pólvora para secar com a prática da luta. Foi a solução da minha vida”, constatou.

Com tanta dedicação ao trabalho, que tem a direção-geral do amado, Edson Spinello (51), com quem se relaciona há nove anos, Renata confessa que, no momento, é impossível falar sobre planos para subir ao altar. “Nosso apartamento também não ficou pronto. Sem casa, não dá para pensar em casamento”, divertiu-se ela. 

– Você e Spinello tiveram tempo para namorar durante esses nove meses de gravações?

– É difícil nos encontrarmos. Mas sabemos administrar bem isso, por sermos profissionalmente compatíveis. Um entende o outro. Não digo que seja o certo, é até errado, mas o trabalho fica em primeiro lugar para os dois. A sorte é que isso funciona da mesma forma para ambos. Eu sou tudo ou nada, movida a desafios. Se não me entregar de cabeça, me frustro.

– Ser dirigida por ele em sua primeira cena de nudez fez com que ficasse mais calma?

– Estava tranquila. Acho que pelo fato de ambos sermos críticos ao extremo, detalhistas, sabia que não poderia ter sido melhor cuidada naquele momento. O difícil foi tirar a roupa, depois esqueci que estava nua, porque tinha que interpretar, mostrar imponência, porte de rainha. Senão deixava de ser a Bate-Seba e passava a ser a Renata com vergonha.

– Você fez que tipo de regime?

– A dieta das proteínas, com acompanhamento médico. Antes, fazia por conta própria e perdia peso rápido. Mas depois dos 30, o metabolismo está mais lento. Acho que foi o emagrecimento mais saudável que tive. Fora isso, teve o muay thai. O objetivo não era ganhar músculos, mas secar e ficar definidinha. Também fiz tratamentos estéticos contra celulite, flacidez e gordurinhas como estimulação russa, manthus e accent. Quando a gente se cuida, aumenta a autoestima.

– É parecida com Bate-Seba?

– É a personagem mais madura que já fiz. Tem uma sensualidade natural, que brota na sutileza dos movimentos, na leveza, é serena. O oposto de mim. Sou ligada na tomada, moleca. Brinco, dou gargalhada, é difícil alguém me ver séria. Tive que trabalhar isso. Faço exercícios de respiração, quase uma meditação antes de gravar.

– É a sua melhor personagem?

– São raras as oportunidades que a gente tem de fazer papel com tamanha relevância e grau de exigência. Tudo o que pesquisei leva a questionamentos. Se é vilã ou mocinha? Esse foi o desafio, mostrar quem era essa mulher que virou a cabeça de um homem tão devoto a Deus, tão fiel. Independentemente de ter personalidade forte, é heroína porque não se curvou às convenções sociais da época, 1050a.C. Além da beleza, era conhecida por sua inteligência acima da média. Apesar de ter todas essas características, foi apenas um ser humano, que pecou, pagou preço alto por isso e deu a volta por cima. Eu me identifiquei, foi uma lição de vida que renovou a minha fé. Até porque estamos vivendo em um mundo tão sem limites, valores, referências, que, de repente, foi interessante trazer a tona agora uma história dessas.