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[EXCLUSIVO em CARAS] Ellen Rocche comemora 21 anos de carreira: "A competência ultrapassou a barreira da beleza"

A global celebrou seu amadurecimento ao mesmo tempo que se revela uma eterna otimista: "O mulherão é só o corpo. A alma é de criança”

Roberta Escansette Publicado em 02/05/2018, às 11h41 - Atualizado às 17h43

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Na Ilha, Ellen Rocche comemora 21 anos de carreira - MARTIN GURFEIN
Na Ilha, Ellen Rocche comemora 21 anos de carreira - MARTIN GURFEIN

Ela virou a ‘tigresa’ do horário nobre e caiu nas graças do público. Com 21 anos de carreira e 32 trabalhos na TV, Ellen Rocche (38) prova que é possível romper preconceitos e alcançar o sucesso. “A competência ultrapassou a barreira da beleza. A oportunidade estava difícil de chegar”, afirma a Suzy de O Outro Lado do Paraíso, que engata o fim da novela no dia 11 com as gravações da quarta temporada da Escolinha do Professor Raimundo. Na Ilha de CARAS, a atriz festeja o reconhecimento do seu talento e revela que nem mesmo os obstáculos diminuíram o seu otimismo. “Tento enxergar sempre o lado bom da coisa ruim que me aconteceu. O mulherão é só o corpo. A alma é de criança”, pontua. E é assim, sem cobranças e com muita alegria, que Ellen toca a vida profissional e pessoal. “Nunca quis ser só mãe, mas, sim, ter uma família. Posso encontrar o amor da minha vida e a partir disso construir”, avalia ela, que namora o nutricionista Rogério Oliveira.

– Já viveu um amor sem barreiras como o de Suzy e Samuel?

– Sou canceriana, apaixonada... Quando me envolvo em um relacionamento, é para estar junto. Quero ser a melhor companheira, a melhor amiga, a melhor amante, a melhor mulher, tudo! Me entrego 
completamente para a relação. Vou com tudo. É óbvio que sem esquecer de mim. 

– É difícil manter a discrição na relação sendo famosa? 

– De uns tempos para cá, tenho me mantido muito reservada com o namoro. Existe a preocupação de expor a pessoa. Como sempre foquei no meu trabalho, depois que namorei o Ricardo Macchi, procurei não falar de relacionamento. Mas o Rogério é um homem maravilhoso, parceiro, companheiro. A gente tem pouco tempo de relacionamento, mas parece que já nos conhecemos a vida inteira.

– Ainda é muito assediada?

– Parece que depois que fiquei famosa, me tornei inacessível. Antigamente, existia uma coisa muito próxima porque eu estava no ônibus... Hoje em dia, se eu andar na rua o povo vai olhar e falar “será que é ela?”. Os homens não chegam me cantando.

– A vaidade subiu à cabeça?

– Já desfilei acima do peso por causa de personagem. O mais importante é a gente se amar. Quando isso acontece, as outras pessoas sentem essa energia. Não existe tipo físico ou a mulher mais linda. Não tenho problemas com o meu corpo, não. Adoro todas as fases.

– Nunca fez alguma loucura estética?

– Acho que cada fase da nossa vida é bonita. Falo isso agora, claro. Quando estiver cheia de ruga, não sei... Sinto que meu metabolismo mudou, mas isso não me preocupa. Não faço nada radical. Alimentação é uma das chaves para ter uma boa qualidade de vida. Também faço musculação três vezes na semana. Temos que estar sempre em movimento. 

– Demorou, mas uma personagem como Suzy chegou... Como define sua trajetória?

– Me sinto uma vencedora. A minha competição sempre foi comigo mesma. Busco me tornar um ser humano cada vez melhor todos os dias. Tenho orgulho da minha história. Estou muito feliz e realizada neste momento.

– Este trabalho marca a sua maturidade profissional?

– Sim, marca. Ele veio para coroar uma fase importante. Já tinha tido personagens difíceis. Em Sangue Bom, por exemplo, tive a Mangaba, uma funkeira... A Suzy tem uma veia dramática. Ela é uma montanha russa de emoções. Para mim, é um prato cheio.


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