by Paloma Yamagata
A proposta da arquiteta Paloma Yamagata (37) foi unir praticidade e conforto no bangalô 2. “Queremos que as pessoas desejem muito estar aqui e não tenham vontade de sair”, disse, ao lado dos sócios Bruno Rangel (35) e Brenda Costa (30). Na palheta de cores, destaque para o branco, o bege e o verde água, em referência ao mar de Angra. “Optamos por tons mais terrosos para deixar o ambiente aconchegante e leve”, justificou. A referência ao 1000 se vê em formatos e ordens diferentes, principalmente na sala. Módulos de madeira representando o número estão na mesa de centro, colados na parede e até mesmo em um quadro com o mil em romano feito de fio ecológico trançado em suporte MDF, criação do artista plástico Rudi Sgarbi (37).
Já no quarto, três quadros se destacam com blocos de diferentes capas de CARAS em miniatura. “A vontade é que os convidados saiam daqui com uma recordação bacana”, contou a arquiteta, que explicou porque usou bastante o preto e branco das páginas. “Queríamos mesmo algo mais seco. A gente até tentou fazer colorido, mas seria muita informação”, contou. Os profissionais também focaram bastante na funcionalidade do chalé. “Quem vai se hospedar aqui não está em sua casa. Se acordar à noite, e não acender a luz, provavelmente vai bater em algo. Por isso, a ideia era ter uma boa circulação”, ressaltou. Descendente de japonês, Paloma define seu estilo como básico e contemporâneo. “Não precisa ser tão minimalista, porque fica frio demais. Mas é importante saber que há um momento de parar. Às vezes, se coloca tanta coisa, que uma tira a atenção da outra. É seguir a filosofia, muitas vezes menos é mais”, explicou.