Na Ilha de CARAS, a atriz e apresentadora Dani Suzuki revela como a maternidade a transformou
Ela brincou de boneca até os 16 anos e, agora, vive o sonho de ser mãe. Para Daniele Suzuki (34), a realidade se mostrou melhor que imaginava com a chegada do primeiro filho, Kauai (10 meses). “É o que sempre quis. Minha cabeça se abriu para o universo infantil. Pesquiso o tempo todo na internet sobre o assunto, o que me faz até querer apresentar um programa para crianças”, revela. Dentre os momentos inesquecíveis em sua primeira vez na Ilha de CARAS, ela e o marido, o empresário Fábio Novaes (30), se encantaram ao presenciar as descobertas do fruto de sua paixão. “Kauai teve aqui seu primeiro banho de mar, o primeiro passeio de barco e o primeiro voo de helicóptero”, relata a atriz e apresentadora.
De volta da licença-maternidade desde janeiro, quando apresentou o Festival de Verão Salvador pela Globo, a carioca se dedica a novos projetos profissionais, como o Domingão do Faustão, do canal. “Fui convidada pelo Fausto para apresentar o Dança da Galera, um quadro dentro do programa dele que acaba de estrear. Kauai está comigo nessa loucura de viajar para lá e para cá. É uma emocionante disputa entre cidades”, conta. “Também vou comandar atração no Multishow que começo a gravar em junho. Mais para frente, retomarei o Pé no Chão”, emenda Dani, cuja última novela foi Viver a Vida, em 2010.
– Como voltou à boa forma?
Dani – Ainda não me sinto bem de biquíni. Sempre tive alimentação saudável, mas na gravidez tinha vontade de comer porcarias. (risos) Dos 16kg que engordei, estou com quatro acima do meu peso normal, 50kg. Estou viajando direto para gravar o quadro do Fausto, então, por falta de tempo, estou sem fazer exercícios.
– Até quando vai amamentar?
Dani – Até os dois anos do Kauai, se possível. Foi difícil no início, ele chorava muito. Pensava que era fome, mas era refluxo. Achava que estava sem leite, mas na verdade tinha bastante.
– Quem escolheu o nome?
Dani – Fábio e eu estávamos na Tailândia e nem pensávamos em ter filho ainda, quando comentamos que, se tivéssemos um, iríamos lhe dar o nome de Kauai, uma ilha no Havaí. Namorávamos há três meses e ele me pediu em casamento lá, no dia do meu aniversário. Voltamos ao Brasil e quando pensávamos em como seria o casamento, descobri que estava grávida. Falei: ‘Não vamos fazer festa para guardar grana para o bebê.’ Mas, após comprar o enxoval em Miami, não havia passagem para voltar ao Rio, por conta do Carnaval, então decidimos ir para o Havaí. Na semana da viagem, disse: ‘Vamos casar lá!’
– E como foi?
Dani – Passamos o dia anterior à boda fugindo do tsunami do Japão. Achei que fosse morrer, foi um sufoco. Acabamos nos casando no dia seguinte. Todo mundo trancado no hotel e o Fábio surfando no mar gigante... E eu fotografando. Fiz meu vestido, comprei uns panos e os colei com cola quente; contratamos o fotógrafo pela internet; um amigo indicou o padre. Foi tudo de última hora, mas lindo.
– A vida de casado com filho mudou o relacionamento?
Dani – Muda tudo. Há os momentos tensos, de adaptação. De repente aquela vida de viajar, surfar, fazer yoga junto se transforma em trocar fraldas. Cobro muito o Fábio, mas ele é um paizão. Tem horas em que brigamos, mas analiso e vejo que vale a pena. Ele é o cara que tem tudo a ver comigo, que gosta das mesmas coisas, tem os mesmos sonhos em relação ao mundo, à natureza, aos animais. Então, além do amor verdadeiro, a cumplicidade pesa demais.
Fábio – O começo é complicado, porque mudamos nossa rotina. Mas os momentos mágicos compensam as noites mal dormidas. E a Dani é uma mãe maravilhosa, dedicada. Nossa relação está muito mais madura. Independentemente das dificuldades que surgem, construímos um amor mais sólido.
– Desejam mais filhos?
Dani – Antes de ter Kauai, queríamos ter dois e adotar um, mas acho ideal esperar dois anos, para o corpo descansar. O importante agora é que estamos superfelizes.