Participante do Artista Completão, o ator e cantor Rodrigo Andrade conta como é participar dos bastidores do novo quadro do Domingão do Faustão
Enquanto em Hollywood é quase estranho esbarrar com um ator que não saiba também cantar ou dançar, no Brasil, os artistas com múltiplos talentos ainda têm poucas oportunidades de mostrar do que são capazes. Com o Artista Completão, o novo quadro do Domingão do Faustão, surge a chance dos famosos se exibirem e aperfeiçoarem suas habilidades na música, na dança e no teatro. Nessa competição, Rodrigo Andrade sai com uma vantagem.
Conhecido na televisão por conta de novelas como Insensato Coração e Amor à Vida, Rodrigo já era cantor muito antes de começar a atuar. “Eu canto e toco violão desde cedo, meu avô era sertanejo e me deu meu primeiro violão aos 7 anos. A música sempre esteve presente na minha vida”, conta o altinopolense, que começou a fazer shows em bares e festas do interior de São Paulo aos 14 anos. “O teatro só entrou na sua vida quando ele ganhou uma bolsa na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras). Foi quando, de fato, eu me apaixonei pelas artes cênicas”, diz ele à CARAS Digital.
Apesar de ter ganhado fama como ator, Rodrigo diz que não sente preconceito por conciliar a carreira na TV com o trabalho musical. Recentemente, o ator Rafael Almeida disse que no Brasil ‘parece que você perde a credibilidade se você não se define apenas com uma carreira’, Rodrigo opina: “Acredito que tenham pessoas que passem de fato por alguma experiência desse tipo quando o seu trabalho reconhecido na mídia é um e você decide investir em outro que até então não sabiam. Mas acho que o ‘pré-conceito’ nesse caso é mais uma dúvida, até segunda instância, de saber se a pessoa de fato é boa também nessa outra atividade que se propôs ou se a oportunidade surgiu só por já existir uma visibilidade”.
O que é um ‘artista completão’ para você?
O artista completão é aquele que canta, dança e interpreta, que circula por várias formas de arte ao mesmo tempo. Mas também vejo, no caso do quadro, como alguém que vai de cabeça no que se propõe, que tenta ultrapassar os próprios limites e se aprimorar sempre. Nesse quadro temos a oportunidade não só de melhorar técnica vocal e propriamente dançar algo coreografado, mas de ir muito além... A expressão corporal que a dança te traz é algo que é super bem-vindo para o ator. Estou aproveitando ao máximo tudo que aquelas pessoas têm para me passar, sugando todo o conteúdo e aprendizado que posso.
Qual a parte mais difícil de participar do quadro?
Dança, com certeza! É uma batalha diária. E acho que tem que ser encarado com alegria, mas muita seriedade também. Mas sou dedicado e posso garantir que será gritante a diferença no decorrer do programa.
Como funciona a rotina de treinamento?
Ensaiamos quase todos os dias, uma média de 4/5 horas. É uma aula atrás da outra, é uma rotina de ensaios intensa. Mas é isso que motiva ainda mais a tentar fazer o melhor: existem condições para isso, pessoas para ajudar...
Você sente alguma dificuldade ou preconceito para conseguir transitar entre o teatro e a música?
Nunca senti um preconceito por parte dos meus colegas na CAL, por exemplo, por eu ter vindo da música.
- O que as pessoas falaram na rua sobre sua participação no quadro?
Tenho recebido um feedback muito legal nas redes sociais, principalmente no Instagram, Fanpage. O pessoal tem participado efetivamente mandando boas vibrações, torcendo. E isso impulsiona muito! É por eles também que quero fazer muito bonito em cada apresentação - estou colocando toda minha garra nisso.
- Como é o clima nos bastidores? Está confiante na sua vitória?
O clima é muito bom, estamos tão envolvidos e nos sentimos um time de fato, desde os professores até o corpo de ballet com um mesmo pensamento, fazer o melhor para trazer esse prêmio.
Ouça 30 Anos, single de Rodrigo Andrade: