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Tony Ramos faz imersão na vida de Getúlio Vargas para novo filme

A menos de um mês de começar as gravações de seu novo filme 'Os Últimos Dias de Getúlio', o ator Tony Ramos revela detalhes de sua transformação em Getúlio Vargas

Redação Publicado em 11/04/2013, às 02h49 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Tony Ramos - Milene Cardoso e Amauri Nehn / AgNews
Tony Ramos - Milene Cardoso e Amauri Nehn / AgNews

Prestes a se despedir do remake da novela Guerra dos Sexos, Tony Ramos (64) se prepara para interpretar Getúlio Vargas (1882-1954) no filme Os Últimos Dias de Getúlio, com gravações previstas para o mês de maio. Para dar vida ao emblemático presidente da república, o ator fez uma imersão completa na história do Brasil e se aproximou da família Vargas para alcançar seu personagem.

Estou com esse projeto há mais de um ano, tenho vários documentários, tem familiares vivos, tenho depoimentos de netos, netas, uma série de coisas em que estamos muito bem documentados. Não vou ter que imitar, dou o exemplo do Richard Nixon feito pelo Anthony Hopkins, ele não tem nada a ver com o Nixon, mas entendia que era o dele”, contou Tony Ramos.

As gravações do filme Os Últimos Dias de Getúlio começam no próximo dia 2 de maio, apenas uma semana após o fim das gravações de Guerra dos Sexos. Pouco parecido com Getúlio, o ator revelou que já começou a fazer os estudos da caracterização do filme, que contará com algumas mudanças em seu visual.

Aos finais de semana me reúno com o diretor, figurinista, fiz leituras com a Drica Moraes(43), que fará minha filha, Alzira Vargas, e começa o trabalho de caracterização. Vou ter que raspar a cabeça, descolorir cabelo. Não vou precisar engordar, porque hoje tem roupas que resolvem o problema e maquiagens que criam bochechas”, revelou.

O filme Os Últimos Dias de Getúlio reproduzirá a intimidade do então presidente do Brasil em seus últimos 16 dias de vida explorando as pressões da crise política da época que culminaram em seu suicídio. O longa será filmado durante dois meses entre Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Ninguém sabe como era Getúlio Vargas na intimidade, nenhum de nós e nem nenhuma pessoa que tenha 80 anos sabe como ele era no cotidiano. Hoje, a gente sabe como muitos presidentes são devido à mídia moderna, mas naquela época não, ele morreu há quase 60 anos. O compromisso nunca é de fazer a copia, é de fazer a alma de uma pessoa, aí que é o mais difícil”, analisou Tony Ramos.