Médica e hairstylist dão dicas para evitar a calvície, fraqueza dos fios e o corte ideal para a idade
Luiza Camargo Publicado em 08/12/2017, às 10h39 - Atualizado às 10h45
Com a idade, além da pele e do corpo, os cabelos também sofrem algumas transformações.
“A partir da quarta década de vida, até mesmo quem não tem o hábito de pintar os cabelos, pode ter que iniciar a química de coloração, devido ao aparecimento dos fios brancos, o que causa o ressecamento capilar. Somado a isso, quem tem tendência familiar à alopecia androgenética (calvície) pode ter o quadro agravado nesse período”, ressalta a dermatologista Karla Assed, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology.
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Todavia, com os avanços da medicina estética, estes riscos podem ser evitados e os cabelos podem ser lindos, saudáveis, volumosos e brilhantes , como mostram Marieta Severo, Eliane Giardini e Irene Ravache, todas com mais de 60 anos.
“Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar, 25% das mulheres brasileiras entre 35 e 40 anos e 50% das que já possuem idade acima dos 40 anos sofrem algum grau de calvície. Além da calvície, outras queixas capilares são as seguintes: queda, rarefação, afinamento e demora no crescimento. Todos podem ser tratados com o Bulge, que utiliza tecnologias como luz LED, laser de baixa potência, oxigenioterapia, spray de limpeza e pulverização de medicamentos tópicos, microcorrente, eletroestimulação, drug delivery digital, além de radiofrequência microagulhada”, comenta a médica.
Já em relação ao corte, é muito relativo. É normal as mulheres diminuírem o comprimento dos fios quando ficam mais velhas, mas isso não é a regra. Segundo o hairstylist Rudi Werner, tudo depende muito do tipo de cabelo e tipo de rosto da cliente. “Um cabelo curto pode rejuvenescer como pode evidenciar mais a idade. Mas, o comprimento não deve passar de dois a três dedos abaixo do ombro. Em mulheres de rosto muito redondo, não aconselho fios muito curtos, pois pode engordar”, afirma Werner.
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Segundo a hairstylist Anne Trentin, do Jacques Janine Fashion Mall, a partir dos 40 anos, é aconselhável apenas franjas laterais.
“Não indico franjas bonecas, pois remetem a meninas bem jovens. E nem cabelos muito longos. O ideal é procurar um corte mais clássico e com um ar mais maduro, como o long bo. Neste comprimento, podem ser usados os fios retos ou perfilados, ou seja, vai de acordo com o estilo e vontade da mulher, mas o corte é bem versátil e pode ser estilizado de diversas formas”, explica a expert.
