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Atualidades / TRISTEZA

Leandra Leal lamenta morte do cineasta David Lynch: ‘Acende o alerta que vivi quando Gal morreu’

Após o anúncio da morte do cineasta David Lynch aos 78 anos, a atriz Leandra Leal publica texto comovente em rede social, nesta sexta-feira, 17

Thaíse Ramos
por Thaíse Ramos
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Publicado em 17/01/2025, às 18h48

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A atriz Leandra Leal lamenta a morte do cineasta David Lynch - Fotos: Reprodução/Instagram
A atriz Leandra Leal lamenta a morte do cineasta David Lynch - Fotos: Reprodução/Instagram

A morte do cineasta e escritor David Lynch aos 78 anos, comoveu a atriz Leandra Leal (42). Em homenagem ao artista norte-americano, que recebeu indicações ao Oscar de melhor diretor por Veludo Azul, O Homem Elefante e Cidade dos Sonhos, a artista escreveu um texto longo e comovente em sua rede social, nesta sexta-feira, 17. “Acende o alerta que vivi quando Gal morreu”, desabafa.

Na publicação, no Instagram, a filha de Ângela Leal (77) diz que David é um dos cineastas que mais a fascinou na juventude. “Sua partida hoje acende o alerta que vivi quando Gal morreu: eu não estou preparada para a partida dos ídolos que me formaram na minha adolescência. Além dos filmes, das sessões no estação, as discussões, teorias, fitas cassetes e inspirações (…) além dessas memórias que me inspiram, tem uma porta que David Lynch abriu e que serei eternamente grata”, iniciou.

Segundo a atriz, em 2008, o cineasta veio ao Brasil lançar o livro Em Águas Profundas, fez algumas palestras, uma delas no Rio de Janeiro, e ela fez questão de ir. “Eu lembro que foi superconcorrido e difícil, mas cheguei cedo e consegui assistir. Eu esperava algo muito bombástico, ansiava desvendar o processo das histórias redemoinho que ele criava, mas o que eu ouvi foi a palavra da meditação. Ele só falou sobre meditação, sobre acalmar para pescar peixes na profundeza da mente. Isso me deixou curiosa. Um tempo depois li o livro, e numa resolução de ano novo procurei um curso de meditação transcendental. “Se o David Lynch falou que medita para criar, vou fazer isso tb”. Já se vão 16 anos, e desde então a meditação equilibra a minha vida, potencializa a minha criatividade e concentração”, diz.

“Medito na ponte área, no escuro do quarto, medito muito em camarins, medito quando preciso fazer algo gigantesco, no começo do dia, antes de pitching, medito quando preciso estar presente, quando estou de férias, medito quando tenho medo ou ansiedade, medito principalmente quando estou criando. Eu medito bastante e devo essa ferramenta ao David Lynch. Hoje eu vou meditar de olhos fechados, em águas profundas e agradecer mais essa lição”, finaliza Leandra.

DIAGNÓSTICO DE ENFISEMA

A morte de David Lynch foi confirmada por sua família na última quinta-feira (16), em suas redes sociais. Em 2024, o cineasta e escritor, que foi homenageado pela Academia com um Oscar honorário em 2019 por suas realizações ao longo da vida e co-criou a inovadora série de TV Twin Peaks, anunciou que havia sido diagnosticado com enfisema após muitos anos fumando, e que estava em grande parte “confinado em casa” devido aos riscos de contrair Covid-19.

Após compartilhar a notícia, Lynch garantiu a seus apoiadores que planejava continuar trabalhando, escrevendo que, apesar de seu diagnóstico, “estou cheio de felicidade e nunca me aposentarei”.

No comunicado publicado na página oficial do diretor no Facebook, a família não deu maiores esclarecimentos sobre a causa da morte de Lynch. “É com profundo pesar que nós, sua família, anunciamos o falecimento do homem e do artista, David Lynch.Há um grande buraco no mundo agora que ele não está mais entre nós. Mas, como ele diria, ‘Fique de olho na rosquinha e não no buraco'", diz o texto. 

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