A pedido do Ministério Público, a Justiça ainda pediu sigilo no inquérito envolvendo o acide de Rodrigo Mussi
A Justiça de São Paulo que ouvir o ex-BBB Rodrigo Mussi (36), que sofreu um acidente de carro no dia 31 de março.
Segundo informações do portal G1, a juíza Aparecida Angélica Correia, da 1ª Vara Criminal do Fórum de Pinheiros, na Zona Oeste da capital, quer saber se o gerente comercial tem "condições clínicas e psicológicas" para falar o ocorrido. Além disso, foi decretado sigilo no inquérito a pedido do Ministério Público (MP) e da Polícia Civil.
Nesta terça-feira, 10, a juíza determinou que fossem realizadas com urgência mais diligências em busca de documentos do período de quase um mês que o ex-BBB ficou internado no Hospital das Clínicas. Além disso, foi solicitado relatórios sobre o tratamento médico para saber se Rodrigo teve 'eventuais sequelas'.
"Entendo por bem decretar o sigilo destes autos. Providenciem-se as anotações necessárias. Cobre-se, com urgência, a juntada do laudo pericial do local dos fatos, já requisitado pela Autoridade Policial. Oficie-se, com urgência, ao Hospital das Clínicas, a fim de encaminhar relatório médico atualizado acerca das lesões sofridas por Rodrigo Abrão de Carvalho Mussi Ivo, bem como sobre o tratamento, eventuais sequelas e, ainda, se a vítima possui condições clínicas e psicológicas de prestar declarações sobre os fatos", escreveu a magistrada em seu despacho publicado no site do Tribunal de Justiça (TJ).
Ainda segundo a publicação, na última segunda-feira, 9, o Ministério Público (MP) recebeu a conclusão do inquérito da Polícia Civil sobre as causas e responsabilidades pelo acidente que deixou Rodrigo gravemente ferido.
O ex-BBB sofreu traumatismo craniano e outras fraturas e precisou passar por algumas cirurgias. Ele recebeu alta hospitalar no dia 28 de abril. "A promotoria de Justiça Criminal de Pinheiros recebeu o inquérito policial nesta segunda-feira (9) e está na fase de análise dos autos", informou a assessoria de imprensa do Ministério Público.
Após analisar o relatório final da investigação, a Promotoria decidiu pedir mais diligências sobre o caso que envolve o motorista de aplicativo Kaique Reis (24). O delegado indicou que o motorista de foi imprudente e também foi apontado excesso de jornada de trabalho não fiscalizada pelo aplicativo de transporte individual. O motorista foi autuado por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (quando não há a intenção de causar o acidente).