Em entrevista à CARAS Brasil, Lucy Alves, Klara Castanho, Majur e Bia Ben falam sobre importância do Dia Internacional das Mulheres
Publicado em 08/03/2024, às 09h50 - Atualizado às 09h59
Nesta sexta-feira, 8, as famosas celebram o Dia Internacional das Mulheres com trajetória de força e conquistas. Em entrevista à CARAS Brasil, Lucy Alves, Klara Castanho, Majur e Bia Ben falam sobre importância da data e refletem sobre caminhos, mudanças e desafios diários.
"A importância do Dia das Mulheres está em falarmos cada vez mais sobre assuntos, trazer a força feminina e frisar o quanto a gente ainda precisa evoluir e melhorar como sociedade em relação aos direitos das mulheres", declara Klara Castanho.
A atriz destaca os aprendizados como mulher ao longo de sua trajetória: "Aprendi o quanto a gente é forte quando menos imaginamos. Ser mulher é um desafio diário, tem todo um colorido e uma diversidade de possibilidades, mas também é necessário muita força". "Não existem limitações para as mulheres, o céu é o limite. Eu acredito nisso e busco cada vez mais poder enxergar o mundo assim", completa Klara Castanho.
Para Lucy Alves, a importância de celebrar o Dia das Mulheres está em refletir sobre conquistas e mudanças que ainda precisam acontecer: "Acima de tudo, acho que é um mês muito importante para tratarmos de temáticas femininas que realmente importam e ressaltar pontos que ainda precisam ser mudados para a gente continuar avaçando, como a violência contra a mulher. Acredito que a gente está só no comecinho de uma luta, ainda tem um longo caminho a ser percorrido".
"Espero que eu possa ser um convite a potencialidade, força e arte de meninas e mulheres, porque representatividade traz potência para quem nunca teve espaço. [...] Pode parecer clichê, mas é verdade, juntas somos mais fortes", ressalta a atriz.
Majur também pondera sobre sua trajetória como mulher: "Para mim, a importância do Dia das Mulheres é gigante, porque eu tive que conquistar o que era ser eu. Desde criança, aos quatro anos, quando me identifico como uma menina trans, eu tinha uma missão de tentar entender como esse corpo estaria na sociedade e como ele seria reconhecido".
"Foi um processo de conquista do meu ser e de ser quem eu sou. Acho que, inclusive, as cirurgias plásticas e as coisas que a gente faz para se transformar e conseguir se ver são muito importantes para a construção desse ser. Isso também são conquistas. De lá para cá, conquistei quem eu sou e estou muito feliz", completa ela.
Bia Ben ainda reflete sobre o momento de celebrar as mulheres: "Acho que não tinha que ser um mês só, porque o ano inteiro é nosso, a gente que faz esse negócio funcionar e girar. Ser mulher é uma coisa tão magnífica, a gente tem literalmente tudo. É muita responsabilidade também, porque temos todas as partes. Somos criativas, estamos tomando a frente. A mulher é a a cabeça do negócio, ela faz funcionar. Dizem que se você vê uma coisa muito grandiosa, pode ter certeza que tem dedo de mulheres ali. Faz muito sentido".