Em casa, atriz fala da relação de cumplicidade com ex-maridos e do legado Marlene Dietrich
Redação Publicado em 13/10/2010, às 13h48 - Atualizado às 18h17
Separada há dois anos do engenheiro civil Carlos Eduardo (62), Sylvia Bandeira (59) ainda mantém um amor incondicional pelo ex-marido, com quem foi casada por 23 anos. "Ele é minha alma gêmea. Mas não dá para ficar o tempo todo grudado", confessou a atriz, em seu apartamento na Praia do Flamengo, Rio. "Essas paredes guardam a história da minha vida", acrescentou a atriz, que herdou do avô de consideração, Pedro Latife, o imóvel de arquitetura francesa construído por ele na década de 1950. "Criei os meus filhos aqui", lembrou ela, que é mãe de Melina (26), da união com Carlos, e de Talitha (38) e Bob (37), com o empresário Robert Falkenburg (61). Atualmente, a estrela da TV Record mora com a caçula e a yorkshire Fiona. "Não me imagino mais dividindo o mesmo teto com outro homem", afirmou Sylvia, que não assume um relacionamento desde 2008. "Não fiquei sozinha esse tempo todo, sou discreta", garantiu ela, que está completando 30 anos de carreira. O início foi pelas mãos do apresentador e humorista Jô Soares (72), com quem foi casada por três anos, no espetáculo Brasil da Censura à Abertura. "Somos próximos até hoje", orgulhase ela, que para comemorar a data, estreou no Centro Cultural Solar de Botafogo, Rio, Marlene Dietrich - As Pernas do Século, biografia musicada sobre a mítica atriz e cantora alemã morta em 1992.
- Você permanece amiga dos seus três ex-maridos?
- Sim. Vivi histórias felizes com eles, não tem como ser diferente. Com o Carlos Eduardo, por exemplo, falo vinte mil vezes por dia.
- Mas por que isso?
- Eu gosto de saber sua opinião sobre os assuntos mais diversos. As pessoas até brincam que a gente não se separou.
-Vocês estão reatando?
- Estou separada. Ele mora em Pedro do Rio, distrito de Petrópolis, e eu, aqui. Temos uma relação de amor e cumplicidade que será eterna. Carlos Eduardo é uma pessoa que amo loucamente.
- Por que não voltam?
- Como dizia madame Dietrich sobre o marido, Rudi, só é possível uma vida junto andando em ruas quase paralelas e tendo lindos encontros nas esquinas.
- A história de vocês, então, parece que ainda não acabou?
- A gente se conheceu na adolescência, nos separamos, e o Carlos sempre me falou que ficaríamos juntos novamente. E foi o que aconteceu, foram 23 anos de casamento. Agora me sinto livre.
- Esse vínculo forte com o Carlos é o motivo para não ser vista em nova companhia?
- Nada disso. Sou discreta. Passei a vida inteira comprometida. Agora, estou amando a minha liberdade.
- O que faz com a liberdade?
- Nos últimos tempos, foquei na vida da Marlene Dietrich. Aprendi até a cantar em alemão, com ajuda da Melina. Mas continuo aberta às paixões. Sou humana.
- Que tipo de homem escolheria para assumir uma relação?
- Os inteligentes. Não me importo com o físico, mas precisa ter uma cabeça incrível.
- Na década de 80, você foi apontada como uma das mulheres mais sexies do meio artístico. Você se acha sensual até hoje?
- Me acho mais charmosa e simpática. A sensualidade, herdei do meu pai, Octávio (1916-1999). Ele era fogo na roupa.
- Além da herança genética, o que faz para permanecer bonita?
- A idade chega para todo mundo. Comecei a ir ao derma tolog i s t a , malho quase todos os dias e faço aula de dinâmica muscular para trabalhar a postura.
- Em 2011, você completa 60 anos. Quais são seus planos?
- Tenho energia para dar e vender. Sou parente do poeta Manuel Bandeira (1886-1968), dizem que herdei dele o dom da escrita, já produzi alguns textos, que estão na gaveta. No próximo ano, penso em lançar um livro, acredito que será autobiográfico.
Este site utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de Privacidade