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Roberta Marquez deslumbra a rainha

Bailarina principal do Royal Ballet, carioca Roberta Marquez se emociona com o carinho de Elisabeth II

Redação Publicado em 13/11/2012, às 20h48 - Atualizado em 15/11/2012, às 17h40

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A monarca britânica faz questão de cumprimentar Roberta após gala no Royal Opera House, em Londres. - Divulgação/Bill Cooper, Canetty-Clarke e Steven Mcrae
A monarca britânica faz questão de cumprimentar Roberta após gala no Royal Opera House, em Londres. - Divulgação/Bill Cooper, Canetty-Clarke e Steven Mcrae

Aos quatro anos, Roberta Marquez (35) pediu à mãe, Antonieta, que a levasse a uma apresentação de O Lago dos Cisnes no Theatro Municipal do Rio. Bastou para que ela não só se apaixonasse pelo mundo da dança como, desde então, fizesse dele sua vida. Vinte anos depois, Roberta tornou-se a primeira-bailarina da casa e, em pouco tempo, foi convidada a ocupar o mesmo posto em uma das maiores companhias do mundo, o Royal Ballet de Londres, feito inédito na dança brasileira.

Se até aí sua trajetória já poderia ser qualificada como um sonho, episódio recente tornou-se histórico. Após estrelar o espetáculo Extraordinária Gala, no Royal Opera House, como parte das comemorações do Jubileu de Diamante da rainha da Inglaterra Elizabeth II (86), a bailarina carioca teve bela surpresa. A soberana, com o marido, o príncipe Philip (91), duque de Edimburgo, fez questão de ir aos bastidores do teatro para parabenizá-la. “Sou a primeira bailarina brasileira a se apresentar para família real britânica, e ainda tive o prazer de ser cumprimentada pela rainha. Vou guardar para sempre esse momento no meu coração. O balé tem me proporcionado episódios inesquecíveis”, disse, emocionada pelo fato e impressionada com a elegância e a delicadeza da majestade. “O mundo da realeza é encantador e mágico, como o do bale clássico”, comparou.

Morando em Londres há oito anos, Roberta é a grande estrela da conceituada companhia de balé e, por ocupar um cargo tão importante, precisa dedicar-se integralmente à profissão. São mais de nove horas de trabalho diárias, que incluem aulas, ensaios e espetáculos. “É uma carreira de sonhos e realizações, mas de muitos sacrifícios também. Minha vida é balé, balé e balé. (risos) Para chegar até aqui, batalhei muito e a minha paixão pela arte é o que me move. O tempo que sobra, aproveito ao lado do meu marido”, revelou, citando o cubano Arionel Vargas (33), também primeiro-bailarino, mas do English National Ballet, com quem se casou recentemente. “Ele é um príncipe. Me envia flores após cada apresentação”, derreteuse Roberta, que teve de abrir mão de filhos por conta do ofício.