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O LAR E OS PLANOS DE MONIQUE ALFRADIQUE

ATRIZ COMPRA SEU PRIMEIRO IMÓVEL, ENCENA SHAKESPEARE E NÃO QUER CASAR TÃO CEDO

Redação Publicado em 17/08/2009, às 14h23 - Atualizado em 05/11/2009, às 20h15

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A atriz Monique Alfradique (23) sempre quis retribuir os pais, a professora Erenice (48) e o engenheiro químico Sérgio (53), pelo carinho e apoio incondicional ao seu desejo de ser atriz, carreira que começou a trilhar aos 9 anos de idade. Mas não sabia como. Até que em dezembro do ano passado realizou o sonho, dando a eles uma casa no bairro de São Francisco, em Niterói. "Achei que era hora de nos mudarmos do apartamento. Eles agora têm mais conforto, vivem em um condomínio bacana. E não deixa de ser um investimento para mim. Afinal, aqui será sempre meu porto seguro", conta ela, que mora com os pais e a irmã, Mabelle (27). A decisão fez com que Monique - que em breve vai mudar radicalmente o visual para particiar da minissérie global Cinquentinha, com estreia prevista para outubro -, adie o projeto de comprar um lar para viver sozinha. "Gosto muito de Niterói. Nunca saí completamente daqui. Nem mesmo quando gravava novela e alugava um apartamento na Barra, perto do Projac. Vinha para cá todo fim de semana", acrescenta, falando de sua paixão pelo município fluminense, distante cerca de 30 quilômetros da zona sul carioca. A alegria se estende à vida profissional. Com produções globais como Da Cor do Pecado (2004), A Lua Me Disse (2005), Malhação (2006/07) e Beleza Pura (2008) no currículo, ela fala com empolgação sobre as duas peças que encena em SP: a infanto-juvenil A Garota Número 1 e o clássico A Comédia dos Erros, de William Shakespeare (1564-1616). "Fiquei encantada quando recebi o convite. Sabia que cresceria tanto no plano pessoal, porque vivo sozinha em São Paulo, quanto profissionalmente. O texto de Shakespeare é o trabalho mais difícil que já fiz no teatro. Voltarei à TV mais amadurecida", garante. Em São Paulo, Monique não dispensa a rotina de atividades físicas. "Corro desde os 15 anos. Não faço isso para emagrecer, é uma terapia. No dia que não me exercito, sinto falta. Como tenho muita energia, canalizo um pouco a ansiedade no esporte. Sem contar que organizo meu dia enquanto corro, como se fosse uma meditação. Quando faço novela, costumo passar os textos e marcações na minha cabeça", conta ela, que mantém 50 quilos em 1m60. A distância vem aumentando a saudade do namorado, Leonardo Nogueira (30), diretor da novela Caminho das Índias, com quem completa três anos em outubro. Mas nem isso faz com que ela mude os planos. "Não posso abrir mão da minha carreira", justifica. - Com está o namoro? - Temos nos visto uma vez por semana. Ele também está enrolado. Mas vejo isso por um lado bom. Os dois estão trabalhando e somos novos, temos muito tempo pela frente. Convivemos com a saudade, mas administramos isso bem. E ele sabe que é bacana para mim encenar Shakespeare. - O que mantém a relação? - O trabalho nos faz ficar próximos. E o pouco tempo que temos juntos, não desperdiçamos com brigas, ciúmes e bobagens. Então, estamos sempre bem. Sabemos que ficar longe e ainda assim brigar quando nos reencontramos seria um passo para o fim, não é? - Você são românticos? - Tenho cara, mas não sou (risos). Não temos isso de fazer surpresas, só mesmo em datas comemorativas especiais. Engraçado, percebi agora que não faço nada e ele também não (risos). Mas vivemos bem assim. Seria ruim se um fosse muito romântico e o outro nem um pouco. Os dois são práticos, é mais um motivo para nos darmos bem. No fim do ano passado, vivemos uma crise e rompemos o noivado. E isso causou uma cena romântica. Fui passar o réveillon em Florianópolis e ele foi atrás. Apareceu lá no dia 30. E, após dois meses separados, voltamos dia 31. - O que provocou a crise? - Ficamos noivos por ficar. Colocar a aliança realmente deu um peso à relação. Todo mundo começou a perguntar muito. Mas não foi o noivado em si que provocou o desgaste. Tudo estava mesmo ruim. Demos um tempo e voltamos melhor. - O casamento então ainda é um plano distante? - Está longe, sim. E, quando casar, vou realizar uma cerimônia. Não ficaria feliz em apenas juntar. Sou tradicional nesse ponto. Não gosto da história de morar junto para saber como é. Mas, antes de pensar em união, filhos, uma família, quero o reconhecimento profissional, ser respeitada. Agora, preciso correr atrás dos meus sonhos, crescer tanto como pessoa quanto profissionalmente.