Que mulherzinha que nada!
Conhecida pelo talento para unir esportividade e elegância, a designer inglesa traz o melhor desta característica, agora com um irresistível sex-appeal. Aquela fórmula minimalista que sempre pautou seu trabalho parece evoluir para uma feminilidade mais atual, que passa longe de clichês e confirma o movimento de muitas outras marcas para resgatar o look “mulherzinha”. Nada de frágil e tudo de desejável. A simplicidade atemporal do vestido mídi reveza-se com o ousado e jovem vestidinho curto e traz um ponto em comum que faz toda a diferença: colo e braços devidamente cobertos para pernocas de fora. Já os desenhos em relevo e os recortes que valorizam as curvas pedem modelagens simplificadas e precisas. E, por falar em corpos em evidência, os volumes nos quadris — a mais nova febre da temporada — também aparecem renovando o clássico tailleur de tweed (agora com stretch) e o tubinho de tricô. Afinal, não são só de casacos que se faz uma bela peça de tranças. Outro destaque pra lá de agradável vem das golinhas fechadas das camisas e do retorno triunfal das golas altas. Estas pedem cabelos displicentemente presos e pescoço naturalmente longo. Caso contrário, o decote careca vale como um bom substituto. Para a cartela de cores, todos os neutros e um azul. O tão visto e comentado azul-klein chega para criar lindos contrastes e instigar a mais básica das mulheres. Acompanhando tudo isso, scarpins de croco com meias patas ultraconfortáveis e carteiras no melhor estilo pasta de escritório. Um belo encontro entre a tradição e a casualidade com a atmosfera cool que poucos sabem criar. Viva!