Viviane Senna, irmã de Ayrton Senna, falou à CARAS Online da honra que trouxe à família os prêmios Bafta que ganhou o documentário sobre o piloto
Os prêmios de Melhor Documentário e Melhor Edição que a produção Senna ganhou no Bafta, uma espécie de Oscar inglês, no domingo, 12, deixaram muito orgulhosa a família do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna (1960-1994).
"Quando soube da notícia dos prêmios que Senna ganhou no Bafta, logo pensei: mais uma grande vitória de Ayrton! A ideia de passar ao público, especialmente aos fãs, sua trajetória por meio do documentário foi uma maneira concreta e bacana de transmitir a garra, a determinação, a motivação que ele levava consigo dentro e fora das pistas. Valores que transformaram Ayrton Senna em um ser humano e um piloto diferenciados”, disse à CARAS Online a irmã de Ayrton, Viviane Senna (53).
A presidente do Instituto Ayrton Senna também falou da importância dessa premiação para a instituição. “O prêmio é uma alegria, uma honra. E junta-se a todos os seus troféus, aos três campeonatos que conquistou e, muito especialmente, ao seu legado, fruto da concretização de um desejo que ele tinha em ajudar crianças e jovens brasileiros a se desenvolverem plenamente por meio de uma educação de qualidade. Esse sonho, que hoje é realidade, chama-se Instituto Ayrton Senna”, completou Viviane, acrescentando que, a cada ano, o instituto beneficia cerca de 2 milhões de meninos e meninas, por meio de programas educacionais que mudam a gestão da educação, capacitando professores e gestores de escolas.
Bruno Senna (28), filho de Viviane e sobrinho do atleta, também falou sobre o prêmio. “Estamos muito contentes com todo o sucesso internacional do filme Senna. Receber a premiação no BAFTA foi um grande motivo de orgulho para a família toda. Um trabalho fantástico de toda a equipe que produziu o filme”, declarou Bruno, que também é piloto e atualmente corre pela Williams, equipe que seu tio representava na época de sua trágica e inesperada morte, aos 34 anos de idade.
O documentário Senna é uma co-produção inglesa, francesa, brasileira e norte-americana, foi dirigida pelo inglês Asif Kapadia, que mostra momentos da vida pessoal e profissional de Ayrton.