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Lucas di Grassi acelera fundo em sua carreira

Em São Paulo, o piloto vibra com o primeiro ano na F-1 e fala de sua dedicação à categoria

Redação Publicado em 05/07/2010, às 13h45 - Atualizado em 30/08/2010, às 12h43

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Lucas exibe alguns de seus troféus, que guarda com carinho em sua residência, nos Jardins, na capital paulista. - MARCO PINTO/SAVONA
Lucas exibe alguns de seus troféus, que guarda com carinho em sua residência, nos Jardins, na capital paulista. - MARCO PINTO/SAVONA
Interessado em desafios desde garoto, o paulistano Lucas di Grassi (25) realiza o grande sonho de todo piloto: disputar o campeonato de Fórmula 1, principal categoria do automobilismo mundial. À frente da jovem equipe Virgin Racing, ambos em sua primeira temporada no esporte, ele dedica-se integralmente ao universo da velocidade e confessa não ter tempo para relacionamentos amorosos. "Posso afirmar que hoje vivo para a F-1", conta, em sua residência na capital paulista. A paixão pelo automobilismo surgiu quando Lucas andou de kart pela primeira vez, aos nove anos. Desde então, ele vem desenvolvendo suas habilidades ao volante. "No início, treinava nos fins de semana, até que comecei a competir e vencer. Me apaixonei", brinca o corredor, que sempre esteve também entre os primeiros colocados na sala de aula, exigência da família para continuar nas pistas. Convidado para se tornar piloto profissional na Fórmula 3, ele precisou tomar a decisão mais importante de sua vida aos 18 anos. "Tive que optar entre a faculdade de economia e minha carreira na Europa. E foi assim que deixei minha família, meus amigos e toda a mordomia que tinha no Brasil para me tornar um piloto de verdade", lembra Lucas, que mora em Mônaco durante a temporada de F-1. "Se eu deixasse aquele momento passar, nunca mais conseguiria ser piloto. Então, decidi que era o momento certo de investir. Ainda sinto falta dos almoços de domingo, mas foi uma escolha de vida e não me arrependo", diz ele, também à frente do projeto Piloto do Futuro, que visa conseguir apoio econômico para que crianças com talento possam ingressar no automobilismo. Atento às exigências físicas para se sentar em um cockpit, Lucas não descuida de sua preparação. "Essa é uma das partes mais importantes na vida de um piloto. Fico entre duas e três horas por dia na academia, de cinco a sete dias por semana. Precisamos de muita disciplina e dedicação para guiar um carro de F-1", explica ele, que está sempre acompanhado de Felipe Massa (28), da Ferrari, Rubens Barrichello (37), da Williams, e Bruno Senna (26), da Hispania Racing, os outros representantes do Brasil na categoria. "Somos todos amigos. Deixamos o Brasil por um sonho e temos isso em comum", conta Lucas, vizinho de Felipe no principado. "Na pista somos rivais, fora dela, jogamos futebol, somos companheiros e saímos juntos, é uma relação saudável."