Juliana Paes ignora polêmica sobre idade para interpretar Gabriela, afirma que recebeu o apoio de Sônia Braga e rebate comentários de Aguinaldo Silva
Durante a inauguração de um espaço de beleza no Shopping Eldorado, em São Paulo, a atriz Juliana Paes (32) comentou as críticas feitas por Aguinaldo Silva (67) sobre a escolha de seu nome para protagonizar o remake de Gabriela em 2012. "A personagem título era uma adolescente, quase uma lolita! Será que alguém leu o livro?", escreveu o autor no seu Twitter.
Demonstrando usar de seu bom humor para lidar com a situação, ela chamou o autor de Fina Estampa de 'palpiteiro'. "O Aguinaldo é um palpiteiro mesmo. Mas acho divertido ler essas coisas, acho que o Twitter serve para isso também... Eu já não gosto muito de me meter na vida dos outros desta forma, eu uso o Twitter de forma mais light", disse a atriz à CARAS Online.
Sobre a polêmica com a questão da idade, Juliana classifica tudo como uma 'grande bobagem'. Ela já recebeu até o apoio de Sônia Braga (61), que deu vida a personagem na primeira versão da história, em 1975.
“Fiquei surpresa que ela veio me procurar. Eu estava me programando para falar com ela, pois eu sei que ela é bem na dela. Ela me mandou flores, fiquei lisonjeada”, contou Juliana. "Não trocamos muita ideia sobre a personagem, ainda. Ela só disse que eu tenho a Gabriela dentro de mim e fiquei muito feliz. Quando ela fez a novela, ela tinha 26 anos e fez o filme com 34. Eu tenho 32 anos. Ela me tranqüilizou e me passou muita segurança", completou.
Desafio
Para aceitar o papel principal em Gabriela, Juliana Paes teve que deixar o posto de protagonista da próxima novela de Glória Perez (62). "Um dos motivos de terem me feito aceitar sair da novela é que este projeto será um grande desafio. Vou fazer um sotaque diferente, uma novela de outra época, e nunca fiz isso. Acho que o ator sempre busca algo novo", explicou.
Juliana sabe pouco ainda sobre a trama, que será adaptada por Walcyr Carrasco (70), mas a atriz acredita que muitas mudanças irão ocorrer. "O púiblico era diferente, era uma outra cabeça. O desafio é contar a história para o público de agora", afirmou.