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Glamour e descontração dão o tom do Troféu Raça Negra em SP

Uma das homenageadas da noite, Glória Maria é aplaudida por Olivier Anquier e sua Adriana Alves, Maria Ceiça e Joyce Ribeiro

Redação Publicado em 27/11/2012, às 17h19 - Atualizado em 28/11/2012, às 02h22

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Olivier Anquier abraça a amada, Adriana Alves, durante o chique evento. A cantora Margareth
Menezes embala os vips.Charme de Maria Ceiça.Com sua láurea, Glória Maria é parabenizada por Joyce Ribeiro, uma das mestres de cerimônias do prêmio - Samuel Chaves
Olivier Anquier abraça a amada, Adriana Alves, durante o chique evento. A cantora Margareth Menezes embala os vips.Charme de Maria Ceiça.Com sua láurea, Glória Maria é parabenizada por Joyce Ribeiro, uma das mestres de cerimônias do prêmio - Samuel Chaves

“Isso aqui é impensável, não tem preço.” Assim Glória Maria (63) definiu a láurea recebida na cerimônia de entrega do Troféu Raça Negra, na Sala São Paulo, na capital paulista. “Estou feliz e emocionada de estar aqui como uma pioneira da TV brasileira. É a terceira vez que sou homenageada. Tenho orgulho de poder voltar para casa e mostrar esse prêmio para as minhas filhas”, festeja a jornalista da Globo, referindo-se às doces Maria (4) e Laura (3), adotadas por ela em 2009. “Quando eu tinha a idade das minhas filhas, não havia nenhuma referência racial na televisão. Com certeza, elas estarão aqui no ano que vem e espero que, um dia, também possam receber essa homenagem”, completa Glória, elegante em modelito off-white, arrematado por cinto com pedraria.

Em looks caprichados, as talentosas e belas atrizes Maria Ceiça (47) e Adriana Alves (35), acompanhada do marido, o chef francês Olivier Anquier (53), abrilhantaram a premiação, que prestou tributo ao len dário Martin Luther King Jr. (1929-1968), grande líder norte-americano que lutou pelos direitos civis dos negros. “Eu faço parte dessa história de luta desde o princípio e me orgulho muito disso. Não é fácil, mas cada vez mais conseguimos diminuir o preconceito, inserir o negro em todas as áreas, como deve ser feito!”, exalta Maria Ceiça.

Em sua 10ª edição, a gala — comandada pela jornalista do SBT Joyce Ribeiro (34) e pelos atores Érico Brás (33) e Patricia de Jesus (29) — premiou artistas, esportistas e profissionais de diferentes áreas que contribuíram para a inserção do negro na sociedade, como o cantor Carlinhos Brown (50) e o compositor Macau. “É uma honra participar de uma noite tão importante como essa. Somos um povo mesclado e a questão racial não deveria importar para nenhum de nós, somos todos brasileiros. Mas, já que ainda há separação, há problemas, um evento como esse ajuda a mostrar que somos iguais, que não existe ninguém melhor do que ninguém por nada”, defende Brown, jurado do reality The Voice Brasil. Estrelas da música, as cantoras Margareth Menezes (50) e Sandra de Sá (57) também embalaram a chique soirée, prestigiada ainda pelo ator Jorge de Sá (25), filho de Sandra, ao lado da amada, Daniella Lopes (25), e a atriz Elisa Lucinda (54). “Acho fundamental que haja esse ‘Oscar Negro’ para dar uma ‘sacudida’ nesse assunto que o Brasil precisa falar. O País não pode mais ignorar o que ele herdou de bom da história negra e nem o que herdou de ruim, que foi a discriminação”, avalia Elisa.