Gisele Bündchen fala pela 1ª vez sobre a sua gravidez
Entre sessão de fotos em SP e láurea em NY, top diz que só saberá o sexo do bebê com Tom Brady após o parto.
Redação Publicado em 22/09/2009, às 14h12 - Atualizado às 18h50
No Natal deste ano, Gisele Bündchen (29) vai ganhar o melhor presente de sua vida: o primeiro filho, fruto do casamento com o jogador de futebol californiano Tom Brady (31). O sexo do bebê? Nem ela sabe. Ape¬sar de especulações da mídia americana - o bebê seria um menino chamado Gabriel - a gaúcha avisa: "A gente só vai saber quando nascer." Mesmo agora, quando o ventre de seis meses já se pronuncia, Gisele não dá sinais de que vai dar pausa no trabalho. "Vou ficar viajando, mas minha casa é em Boston", disse ela, referindo-se à cidade onde Tom mora, por conta do time New England Patriots, durante entrevista à CARAS no domingo, 20, na Washington Square, Nova York, mesma região onde ela mantém apartamento. Ali, entre imprensa e fãs, a top foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, PNUMA, por Achim Steiner, diretor executivo do programa e subsecretário- geral da ONU, Organização das Nações Unidas. O título coroa sua dedicação às causas ambientais, que se concretiza também nas linhas de sandálias que assina para a Grendene, que tem parte da renda obtida com a venda revertida para ONGs. "As próximas gerações podem encontrar situação muito pior se não agirmos", afirmou ela, pensando, claro, no futuro dos bebês da sua família: a sobrinha, Eduarda (3), filha da irmã mais velha, Raquel (33), o filho de Tom com Bridget Moynahan (38), John (1), e, claro, no próprio herdeiro.
- Vocês sabem o sexo do bebê?
- Decidimos não saber. A gente só vai saber quando nascer, em dezembro. Até lá, é surpresa. Quero ter a emoção de descobrir na hora se é menino ou menina.
- Nos próximos meses, você ficará entre os EUA e o Brasil?
- Vou continuar viajando, mas minha casa é em Boston.
- Tom a tem mimado muito?
- Ele é maravilhoso.
- Como vai sua alimentação?
- Estou tentando comer de forma mais saudável...
- Suas linhas de sandálias têm tamanhos infantis. Se o bebê for menina, usará os produtos?
- Claro. Guardei modelinhos de coleções pensando que, se um dia tivesse menina, ela iria amar usar. As versões 'baby' são uma fofura.
- Como reagiu ao saber que seria nomeada Embaixadora da Boa Vontade para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente da ONU?
- Fiquei honrada. Venho apoiando alguns projetos e tentando chamar a atenção para a importância da preservação ambiental no meu site e em entrevistas. O PNUMA viu este esforço e me convidou para abraçar a causa mundialmente. Estou feliz em integrar esta corrente por um mundo melhor. Espero trazer ainda mais conscientização por meio das ações com o programa. Fui ao lançamento da Semana Global do Clima - evento da ONU que se realiza nesta semana com ações de conscientização realizadas em 120 países. É essencial que o povo se mobilize e pressione os governantes a tomarem atitudes urgentes.
- Por que vincular o tema ecológico às suas sandálias?
- Fico feliz em estar associada à Grendene, que acredita tanto quanto eu na importância da conscientização. Escolhemos o tema Mar para a coleção verão 2009/ 2010 e o apoio ao Projeto Tamar não poderia se encaixar melhor. O Tamar completa 30 anos de pesquisa e proteção das cinco espécies de tartarugas-marinhas da costa brasileira. O legal é que neste ano será solta a tartaruga de no 10000000 da história do projeto. Com nosso apoio, serão soltas pelo Tamar mais 1 milhão de tartarugas. Mas, apesar de apoiar diversos projetos, mantivemos o foco na preservação da água. Com as campanhas Y Ikatu Xingu, De Olho nos Mananciais - Nascentes do Brasil e Floresta do Futuro, com a SOS Mata Atlântica, conscientizamos e demos suporte financeiro.
- Como surgiu sua ligação com as causas ambientais?
- Como cresci em cidade do interior (Horizontina, RS), tive contato mais próximo com a natureza. Talvez por isso a valorize tanto. No passado, não havia tanta consciência... Hoje, com os desastres naturais cada vez mais frequentes, entendemos a importância de estar em equilíbrio com a natureza. Há alguns anos, fui a uma aldeia no Xingu e vi as dificuldades que os índios enfrentavam por causa das águas poluídas e do desmatamento. Por estarem em meio à natureza, os índios sentem mais diretamente os reflexos da devastação. Após a visita, percebi que, se não tomássemos atitudes para mudar a situação, enfrentaríamos sérios problemas. Foi quando passei a usar minha imagem para chamar atenção para o assunto.
- Preocupa-se mais com o futuro da nova geração Bündchen?
- Não só com o futuro, mas com o presente. Enfrentamos inúmeros prejuízos ambientais, mais que em qualquer outra época. As próximas gerações podem encontrar situação mais difícil se não tomarmos medidas drásticas agora.
- A moda é forte o suficiente para levantar tal bandeira?
- Sim. Hoje a moda é democrática, atinge a todos e é uma importante ferramenta para levar mensagens de conscientização.
- Por que decidiu lançar uma linha de sandálias baixas?
- Sou básica. Gosto é de conforto. Rasteiras e chinelinhos sempre foram indispensáveis no meu guarda-roupa. Além disso, são democráticas; todas podem usar.
- Acha que uma mulher pode ser sedutora por meio dos pés?
- Pés bem cuidados podem ser, sim, artifício de sedução. Ficam mais bonitos se o calçado usado os deixar à mostra delicadamente.
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