A sexta-feira 13 traz sorte para Rosa Magalhães (61), cenógrafa, figurinista e carnavalesca da escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense. Foi nesse dia, em julho de 2007, que ela maravilhou o mundo com suas criações para a abertura dos Jogos Pan-Americanos, no Maracanã. Exatos 11 meses depois, em solenidade de gala no Lincoln Center, em Nova York, seu trabalho foi contemplado na categoria Figurino e Design de Estilo com o Emmy, prêmio mais importante da TV americana. "Eu fiz o trabalho para dar certo. Sinceramente, não achava que fosse ganhar. Ter sido indicada a um prêmio desse quilate já tinha sido muito bom. Mas aconteceu e estou muito feliz", emocionou-se Rosa, que também concorreu na categoria Direção de Arte, Cenografia e Design Cênico. Na cerimônia de premiação, a carnavalesca permaneceu grande parte do tempo ao lado do americano David Profeta, que a auxiliou na direção de figurinos, e da sua amiga Gilda Almeida.
Antes de embarcar para os EUA, Rosa havia confessado sua ansiedade por ter sido indicada ao Emmy. "Já ganhei outros prêmios internacionais pelo meu trabalho no Pan. Só que, como esse, ainda não. Vou tomar uns calmantes (risos). Mas o que eu acho pior dessa viagem são as horas de vôo. Eu tenho horror a andar de avião", contou. Segundo ela, a criação do espetáculo de abertura do Pan foi diferente de tudo que já fez. "Não era carnaval e não era teatro, porque ninguém falava. Todo mundo dançava, mas os volunários não eram dançarinos profissionais. Quer dizer, foi uma coisa híbrida", disse ela, que homenageou o Rio na cerimônia de premiação em NY, usando vestido do estilista Victor Dzenk (38) com estampa da Lagoa Rodrigo de Freitas.
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