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Eduardo Moreira e a arte de domar a própria vida

Famoso adestrador de cavalos, Eduardo Moreira exalta harmonia em família comos encantadores Francisco e Catarina

Redação Publicado em 03/07/2012, às 17h55 - Atualizado em 26/01/2013, às 11h50

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Em casa, em São Paulo, o empresário dedica-se aos filhos e celebra sucesso como adestrador, trabalho
que lhe valeu honraria da rainha inglesa Elizabeth II. - Marcelo Navarro
Em casa, em São Paulo, o empresário dedica-se aos filhos e celebra sucesso como adestrador, trabalho que lhe valeu honraria da rainha inglesa Elizabeth II. - Marcelo Navarro

Cair do cavalo, literalmente, mudou a vida do empresário Eduardo Moreira (36). Em 2009, ao comprar uma fazenda em Jacareí, interior de São Paulo, ele adquiriu a primeira égua, Loção do Piabanha, que, de cara, mostrou não ser tão dócil. Na ocasião, o sócio do Grupo Plural Capital ganhou o livro O Homem Que Ouve Cavalos, do americano Monty Roberts (77), e decidiu que, ao se recuperar do tombo, faria na Califórnia curso sobre como domar animais com o autor. “Os alunos eram campeões, atletas olímpicos e, quando contei a minha história, todos riram. A égua continua comigo e eu não a vendo por preço nenhum.”

Carioca radicado em São Paulo há uma década, Eduardo tornou-se o principal discípulo de Roberts no Brasil e emprega com sucesso as técnicas de adestramento sem uso da violência. Autor de Encantadores de Vidas, ele recém se separou da arquiteta Fernanda Fantaguzzi (34), com quem teve os adoráveis Francisco (2 anos e 5 meses) e Catarina (9 meses).

– O que fez você querer trabalhar com animais?

– Minhas melhores lembranças de infância são ligadas à fazenda. Ao começar este trabalho, ouvi de tudo: que era maluco, farsante, inconsequente... Tenho uma história de sucesso na área financeira da qual me orgulho, mas para ser bom profissional você precisa ter paz de espírito e esse meu outro lado é que me dá tranquilidade.

– Domar cavalos é um dom?

– É uma técnica, mas você tem de gostar do que faz. Reproduzo o que Monty me ensinou. Sinto-me à vontade com animais, não tenho medo, os respeito e entendo que fazem tudo para sobreviver.

– O que faz nas horas livres?

– Adoro cozinhar, coleciono cachaças, aprecio arte. Agora moro só, mas meus filhos sempre estão aqui e a relação com minha ex é ótima. É um momento para, como sempre, buscar a felicidade. A gente tem de se dar o direito de recomeçar. Ao longo da vida, rompi muitos laços e fiz novos, mais fortes. Não fazer planos passou a ser um norte. Quero acordar e tentar ser o melhor em tudo que puder.