Jennifer O'Neil, ex-assistente de Lady Gaga, revela ter dormido com a cantora e pede na Justiça o equivalente a quase R$ 800 mil por horas extras não pagas
A relação da cantora Lady Gaga (26) e de Jennifer O’Neil, sua ex-assistente, está piorando. Após a profissional processar a estrela, pedindo cerca de R$ 800 mil por horas extras não pagas, ela revela em documentos apresentados à Justiça que chegou a dormir com sua ex-chefe. As informações são do Radar Online.
“Eu estava ao seu lado praticamente 24 horas por dia, sete dias por semana”, declarou em um depoimento sobre a turnê que fez com Gaga em 2010. “Isso incluía dormir na mesma cama com ela, porque ela não queria dormir sozinha. Eu dormi com Lady Gaga”.
Jennifer não alega que manteve relações sexuais com Lady Gaga, mas sim que dormir na mesma cama que ela fazia parte de seu trabalho. “Senti que era necessário”, acrescentou a ex-assistente em depoimentos obtidos pelo The New York Post.
Entenda o caso
O contrato inicial dizia que Jennifer O’Neil ganharia 75 mil dólares, cerca de 150 mil reais, por mês e que não haveria o pagamentos de horas extras. Porém, a ex-assistente alega que isso viola as leis trabalhistas e, por isso, exige receber 7186 horas extras de serviço, o equivalente a 380 mil dólares – ou cerca de 800 mil reais.
Por outro lado, Lady Gaga contou no tribunal que O’Neil tinha o privilégio de viajar de jato particular enquanto estava em turnê, ficar hospedada em hotéis cinco estrelas, comer em restaurantes luxuosos, ter descontos nas lojas Yves Saint Laurent, passear de iate e curtir festas com famosos e amigos da cantora, como o fotógrafo Terry Rychardson. Além disso, a artista alegou que o trabalho da ex-assistente era ruim, dizendo que ela não descarregava direito a bagagem, e que ela não abria mão de dormir em uma das camas do jato particular, deixando de ceder esse direito a pessoas como os familiares de Gaga.
“Ao contrário de qualquer outra pessoa naquela turnê, eu não tinha o meu quarto de hotel e ela sequer me perguntou se eu queria o meu quarto de hotel”, disse Jennifer em julho. “Eu não tinha privacidade, sem chance de conversar com toda a família, sem chance para conversar com amigos, sem chance de fazer sexo se eu quisesse ter relações sexuais. Não havia nenhuma possibilidade de fazer qualquer coisa”.
O caso “ilustra essa dicotomia entre celebridade e assistente, entre ricos e pobres, entre aqueles que têm e aqueles que não têm, e, acima de tudo, entre a arrogância de uma pessoa tão encantada com seu status que se considera acima da lei”, escreveu Virginia Trunkes, a advogada de O'Neill.