Anna Livya Padilha: a fantasminha que encantou o mundo e conquistou Silvio Santos
Redação Publicado em 26/12/2012, às 10h20 - Atualizado em 17/03/2020, às 17h24
Esqueça clipes elaborados, flagrantes polêmicos ou cenas fofas com bebês. O novo fenômeno mundial da internet é Anna Livya Padilha (12), atriz mirim nascida em Guaratinguetá, interior de São Paulo. Apesar dos cabelos cor de mel, voz doce e trejeitos delicados, ela personificou o terror para muita gente que caiu na “pegadinha” Menina Fantasma, exibida no Programa Silvio Santos. Na atração, Anna Livya aparece toda descabelada, com make pálido e segurando uma boneca em um elevador para assustar seus passageiros, logo depois que as luzes se apagam e voltam a acender.
Exibido pela primeira vez na noite do domingo, dia 25 de novembro, o vídeo se propagou de forma meteórica, gerando mais de 22 milhões de visualizações na internet e matérias em veículos internacionais, como os jornais The Telegraph, The Sun, Daily Mail e Huffington Post. Da noite para o dia, Anna Livya tornou-se a nova queridinha do SBT e do patrão, Silvio Santos (82), que logo a convidou para o remake da novela Chiquititas, escrito pela mulher do apresentador, Iris Abravanel (62). Nova contratada da emissora, ela fez pequena participação na novela Carrossel e gravou a vinheta de fim de ano da empresa com Eliana (39), Patrícia Abravanel (35) e Celso Portiolli (45). No tour pelo Museu do SBT, mostrou-se empolgada com as novas oportunidades.
– Imaginava essa repercussão?
– Não. Fiquei assustada, mas achei legal porque todo mundo reconheceu o meu trabalho. As pessoas esqueceram do meu nome. Meus amigos, parentes... Hoje, todo mundo só me chama de Menina Fantasma.
– Como surgiu o convite para fazer a Menina Fantasma?
– Eu fiz um teste e me chamaram para fazer algumas pegadinhas, do Poltergeist, do Suco Orgânico e essa do elevador.
– Você disse que se inspirou na Adriana Esteves para a pegadinha. Gosta das vilãs?
– Acho muito legal, tenho vontade de fazer uma Carminha Fantasma. (risos)
– Teve medo de ser a fantasma? E da reação das pessoas?
– Não. Era muito legal ver as pessoas se assustando na gravação da pegadinha.
– Tem medo de alguma coisa?
– Acho que não tenho medo de nada, nem de bicho. Mas se uma barata subir na minha perna, vou me assustar. Mas não tenho nojo. Se me assustassem como fiz no elevador, ia dar risada e gritar.
– E você toparia assustar o Silvio Santos?
– Sim. Poderia ser no elevador ou em outro lugar, não tem problema. (risos)
– O que achou dele?
– O Silvio é muito humilde, carismático e me tratou muito “Eu fico meio doidinha com a fama, mas estou me acostumando.” bem. Queria tirá-lo em um amigo secreto. Só não sei o que daria, o que será que ele não tem?
– Já se acostumou com a fama e com o sucesso?
– É meio corrido. Eu começo a tirar foto com uma pessoa, daí tem outra me apressando para tirar mais uma, depois aparece outra... Eu fico meio doidinha com a fama, mas estou me acostumando.
– E o convite para Chiquititas?
– O Silvio pediu para eu entregar meu material de trabalho para o Liminha. Entreguei e depois me ligaram me chamando para o teste. Decorei os textos, duas páginas, e quando cheguei tinha mais uma para decorar. Daí, fiz os testes normalmente. Fiquei muito feliz quando soube que havia passado. Não acompanhei a versão original, mas vi algumas cenas na internet.
– A Janu tinha um namorado na versão original. Está pronta para ter um romance na ficção?
– Sim, ator não pode ter medo do ridículo e ter vergonha disso.
– Qual o seu maior desejo para o Ano Novo?
– Quero seguir como atriz.
– O que você fez antes do Menina Fantasma?
– Fiz alguns De Volta ao Passado, no Programa do Gugu, e participei do Pânico na homenagem ao Carioca. Também fiz vários desfiles de moda, peças de teatro e posei para livros didáticos.
– Desde quando quer ser atriz?
– Minha mãe me levou a uma agência quando tinha 6 anos. Na época, não deu muito certo. Quando tinha 9, um amigo dela indicou o Curso de Teatro Fátima do Valle. Cheguei lá e falei para minha mãe: ‘Não vou gostar, não gosto de teatro’. Depois da aula, falei: ‘Mãe, pode me matricular porque teatro é a minha vida’.
