Os lenços de seda da Hermès são disputador até por Anna Wintour.
Redação Publicado em 17/06/2010, às 15h35 - Atualizado às 18h35
O maior símbolo da grife francesa Hermès é uma grande surpresa do destino. Até 1940, todas as suas embalagens eram bege. Mas quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu, os estoques sumiram e foi preciso substituir tudo pela única cor disponível, o laranja. Hoje, a marca é conhecida mundialmente por essa cor.
A Hermès nasceu em 1837, quando um seleiro, Thierry Hermès, abriu uma loja em Paris que vendia baús para carruagens, selas, rédeas, estribos, malas, cintos com porta-moeda, botas e luvas. Na década de 1920, Émile Hermès, neto do fundador, passou a vender também roupas e acessórios. O lançamento das bolsas com zíper, por exemplo, foi uma grande novidade para a época.
E, apesar do principal negócio da empresa ser a produção artesanal de peças de couro, ela tornou-se famosa por suas bolsas, a Kelly, em forma de trapézio e que teve como madrinha a princesa de Mônaco,
Grace Kelly, e a Birkin, criada para a atriz Jane Birkin. Mas a peça mais emblemática talvez seja o lenço de seda. O item ganhou fama graças à Anna Wintour, editora-chefe da revista Vogue americana.
Mesmo que o filme O Diabo Veste Prada seja apenas uma obra de ficção e que "qualquer semelhança com fatos ou pessoas conhecidas seja mera coincidência", a principal executiva da revista de moda
Runaway, Miranda Priestly, não vivia sem um carrés Hermès. Tanto isso era "verdade" que uma de suas assistentes acorda mais cedo, pede para abrirem a loja só para ela e compra caixas e caixas dos famosos lenços, símbolos de elegância e sofisticação.
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