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Dilma é 1ª a mulher a abrir debate da ONU

A presidente Dilma Rousseff abriu os trabalhos na 66ª Assembleia Geral da ONU na manhã desta quarta-feira, 21, em Nova York e disse que este é o "século das mulheres"

Redação Publicado em 21/09/2011, às 11h53 - Atualizado em 19/04/2021, às 09h48

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Dilma Roussef discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU - Reuters
Dilma Roussef discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU - Reuters

Primeira mulher eleita presidente do Brasil, Dilma Rousseff (63) protagonizou um fato inédito na história da comunidade internacional na manhã desta quarta-feira, 21. Ela foi a primeira mulher a abrir a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que reúne chefes de Estados de 193 países em Nova York. Em seu discurso, a presidente disse ser a “voz da democracia”.

"Pela primeira vez na história da ONU uma voz feminina inaugura o debate geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo", falou, sendo amplamente aplaudida. "Divido essa emoção com mais da metade dos seres humanos neste planeta que, como eu, nasceu mulher. Tenho certeza de que este será o século das mulheres. Na língua portuguesa, palavras como vida, alma, esperança, pertencem ao gênero feminino e são também femininas", disse.

A presidente destacou que a crise global é ao mesmo tempo econômica, de governança e de coordenação política e demonstrou preocupação. “A ONU precisa emitir com a máxima urgência sinais claros de coesão política e macroeconômica”, defendeu. "Essa crise é séria demais para que seja administrada apenas por poucos países. Seus governos e bancos centrais continuam com responsabilidade maior na condução do processo, mas como todos os países sofrem com as consequências da crise, todos têm o direito de participar das soluções", argumentou.

Dilma reforçou ainda o reconhecimento brasileiro do Estado da Palestina e lamentou ainda não poder saudar o ingresso pleno da Palestina na ONU. "Assim como a maioria dos países desta assembleia, acreditamos que chega ao momento de termos a Palestina aqui representada”.