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Danilo Gentili diz que filme sobre seu livro pode ser ‘um dos mais divertidos feito no Brasil’

Sucesso no comando do 'Agora é Tarde', o humorista e apresentador Danilo Gentili conta que se considera 'profundamente medíocre e sem talento' e perde madrugadas buscando aperfeiçoamento

Kellen Rodrigues Publicado em 06/09/2012, às 12h35 - Atualizado em 09/09/2012, às 21h07

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Danilo Gentili - Caio Guimarães
Danilo Gentili - Caio Guimarães

Danilo Gentili (32) fez crescer em mais de 200% a audiência da Band no início da madrugada com seu talk-show Agora é Tarde; o Comedians Club, casa noturna dedicada à comédia onde é sócio, reúne filas à porta a cada nova sessão; e seu primeiro livro Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola (cuja venda é proibida para menores de 18 anos por determinação da Justiça), teve tanta repercussão que vai parar nas telonas. Isso sem contar o sucesso no período em que ficou no CQC. Tudo que tem seu dedo vira ouro. Ainda assim, o humorista dispensa a síndrome de Midas.

“Eu me considero profundamente medíocre e sem talento algum. Então eu perco madrugadas e madrugadas aperfeiçoando tudo que me meto a fazer ou criar, porque sou completamente inseguro do que sou capaz de fazer”, disse a CARAS Online. “Se uma pessoa com talento trabalha uma hora, eu sinto a necessidade de trabalhar 30 horas pra alcançar um resultado parecido”, completa o apresentador. 

Confira uma rápida entrevista com Danilo:

- Como surgiu a ideia de transformar O Pior Aluno da Escola em filme?

- Quem me procurou pra isso foi o diretor Fabricio Bittar. Ele me mandou um e-mail dizendo que tinha uma ideia para transformar meu livro em filme. E achei a ideia sensacional. Sério, eu acho que pode ser um dos filmes mais divertidos feito nos últimos tempos aqui no Brasil.

- Você será o protagonista? Se não, quem gostaria que fosse?

- Está muito longe de pensarmos em protagonistas para o filme. Temos uma tag line da historia, tem muita coisa pela frente. Mas seria legal eu aparecer em uma mini ponta só por tradição, como o Stan Lee aparece nos filmes da Marvel ou o Harvey Pekar apareceu em Anti-Heroi Americano. É meio que uma tradição divertida isso. Seria engraçado.

- Você terá envolvimento em algo mais?

- Negociei o livro mediante minha participação criativa no processo de elaboração da história e roteiro. Mas confesso que a visão do Fabricio é tão boa que vou mais sentar e aprender nesse processo do que outra coisa.

- Vi você falando em alguma entrevista que gostaria de ter um livro biografia. Já existe algum projeto para isso?

- Eu acho que seria divertido mais para frente, uma biografia em quadrinhos. Eu sou fã desse gênero. O que Harvey Pekar fez com ele foi muito sensacional. Também tem o Crumb que fez algo do tipo. Quem sabe mais para frente. Mas tem chão ainda. Biografia é pra quem está saindo de cena e eu estou tentando me manter nela. Acabei de chegar.

- Tenho a impressão que tudo que você se envolve dá certo. Considera que está no auge da carreira?

- Eu me considero profundamente medíocre e sem talento algum. Então eu perco madrugadas e madrugadas aperfeiçoando tudo que me meto a fazer ou criar porque sou completamente inseguro do que sou capaz de fazer. Se uma pessoa com talento trabalha uma hora eu sinto a necessidade de trabalhar 30 horas pra alcançar um resultado parecido. Eu também nunca faço nada para dar certo e sim porque eu gosto de fazer. Já fiz videogame, livros de comedia, standup, talkshow, só porque sou fã desses gêneros. Talvez isso ajude as coisas que faço a dar certo.

- O que ainda falta conquistar?

- Europa, Oceania e mais um continente a minha escolha. Terminei a última partida de War sem fazer isso.