Em meio aos preparativos para a festa de um ano de seu filho, Kauai, e a sua estreia à frente de um reality show no canal Multishow, Daniele Suzuki revela que deseja ter mais herdeiros e que está com saudade de atuar
Dividida entre o trabalho e a maternidade, Daniele Suzuki (34) dá conta de tudo e revela que já tem fôlego para ter o segundo filho. Mas, enquanto o próximo herdeiro não chega, a atriz revela que a chegada de Kauai (10 meses), fruto de seu casamento com Fábio Novaes (30) fez com que ela se tornasse uma mulher mais madura e preocupada. Em junho, Dani, que está no ar com o Dança da Galera, quadro do Domingão do Faustão, vai comandar um reality show no Multishow e ainda fará a primeira festa de aniversário do filho, que tem a fazendinha como tema. A seguir, a atriz fala sobre essas duas esferas de sua vida.
- Quando as pessoas poderão te assistir em outra novela?
- Nem eu sei. Ainda tem mais dois domingos para eu fazer no Domingão do Faustão e só depois é que vou saber. Depois que acabou minha licença-maternidade, emendei no programa, mas já estou cheia de saudade. Reencontrei o pessoal da produção em Cheias de Charme e esse clima é muito divertido.
- Como consegue conciliar o trabalho com a maternidade?
- Tenho levado o Kauai nas viagens. Ele só não foi em um, mas depois me arrependi. Estava dando de mamar e eu tinha que ir e voltar, fiz nove viagens. Mas o quadro no Domingão do Faustão está sendo um sucesso, está dando picos de audiência.
- A babá foi junto?
- Foi a estreia da babá, minha empregada que virou babá. Não ter babá no início foi minha opção, pois eu pedi seis meses de licença e quis ficar com ele o máximo de tempo possível. Cancelei meu programa no Multishow, que já era para eu ter retomado, mas ainda vai ter outra edição de Pé no Chão, só que vai ser mais para frente porque é um programa de viagem. Vou fazer um programa novo no Multishow a partir de junho, mas vou ficar em São Paulo.
- A maternidade é como você esperava?
- É muito mais trabalhosa do que eu imaginava, mas é muito gostosa. Realmente, a minha forma de pensar, viver e lidar com o trabalho mudou muito. Agradeço a Deus por ter um trabalho em que posso levar meu filho, sou uma sortuda.Quem é que volta ao trabalho e pode carregar o neném? Eu carrego mesmo, trago no 'carão'.
- Programou seu primeiro Dia das Mães?
- Não tenho nada programado ainda. Vou viajar para a casa da minha irmã em Miami, nos Estados Unidos, para ela curtir o neném, senão ela não vê o Kauai nunca, mas a primeira festa de aniversário dele já deve estar programada. Já programei. Reservei a casa de festa e agora estou naquela fase de ligar para todo mundo para pegar endereço e mandar convite. Nunca pensei que fosse tão trabalhoso. Já não quis me casar, fazer aquele casamento de igreja porque me falaram que era muito trabalhoso. Eu realmente desisti por conta disso.
- Qual o tema da festa?
- Fazendinha. Ele adora os bichos. Agora, com essas viagens para o interior, ele ficou ainda mais animado porque viu porco, vaca.
- O que mudou em você após a maternidade?
- Eu vivia muito o hoje, ia de cabeça em qualquer oportunidade, saltava de pára-quedas, topava todos os esportes radicais, viagens longas de carro e de balsa. Agora, sempre penso no amanhã e no bebê. Penso no tempo que vou ficar longe dele. O dinheiro entrava e eu gastava, viajava, pagava para todo mundo. Agora, guardo. Penso na poupança da escola.
- Se soubesse que era tão bom ser mãe, teria tido filho antes?
- Eu programei para ter filho com 35, 36 anos, mas veio e tudo bem. E ele chegou bem porque o pai estava mais preparado que eu. Ele estava mais afim de ter um filho do que eu naquele momento e ele me ajudou muito. Eu quis cuidar dele sozinha, foi super puxado, ainda mais depois de fazer uma cesárea, fiquei os três primeiros meses de camisola [risos].
- Qual foi o momento mais difícil pós-maternidade?
- Foi sair para gravar uma campanha de TV. Fiquei na dúvida se levava ele ou não. Ele tinha três meses e levei. Parei muito para amamentá-lo e comecei a cancelar viagens. Só gravava se fosse no Rio. Depois até o meu marido falou para eu parar com isso. E no Domingão do Faustão cheguei a negar, mas voltei atrás. Fui gravar com o choro instalado. Sentia meio que estava abandonando meu filho, fiquei meio dividida.
- Você queria ter três filhos. Continua com essa ideia?
- Ainda quero. Estou animada para o segundo, mas meu marido está correndo [risos], ele fala que estou maluca. Ainda estamos voltando com nossas vidas e sou daquela que coloca o bebê no berço e depois pega a uma da manhã para colocar na minha cama [risos].