“A vida é assim, faz-se muito de coisas que acabam, Também se faz de coisas que principiam, Nunca são as mesmas.” José Saramago (1922-2010), escritor português, autor de O Evangelho Segundo Jesus Cristo, entre outras obras.
“O medo é um sintoma do nosso tempo.”
Ernesto Sábato (1911-2011), escritor argentino.
“Não seria o instinto do medo o que nos impele a conhecer?”
Friedrich Nietzsche (1844-1900), filósofo alemão.
“O importante é não parar de perguntar.”
Albert Einstein (1879-1955), físico alemão naturalizado norte-americano.
“Pessoas que beberam além da conta para matar sua sede de conhecimento são uma praga social.”
Karl Kraus (1874-1936), jornalista e crítico austríaco, no livro Karl Kraus — Aforismos (Arquipélago Editorial).
“Educar a mente sem educar o coração não é educar.”
Aristóteles (384-322 a.C), filósofo grego, autor de Ética a Nicômaco.
“Para a virtude da discrição, ou de modo geral qualquer virtude, aparecer em seu fulgor, é necessário faltemos à sua prática.”
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), poeta mineiro.
“Ele tem todas as virtudes que eu não gosto e nenhum dos vícios que eu admiro.”
Winston Churchill (1874-1965), estadista inglês.
“Crises internacionais têm as suas vantagens. Amedrontam os fracos, mas animam e inspiram os fortes.”
James Reston (1909-1995), jornalista norte-americano, vencedor do Prêmio Pulitzer nos anos de 1945 e 1957.
“Quem tem muito dinheiro pode especular; quem tem pouco, não pode; quem não tem nenhum, precisa.”
André Kostolany (1906-1999), especulador húngaro que viveu nos EUA.
“Economia política: ciência sem intestinos.”
Gustave Flaubert (1821-1880), escritor francês.
“Atualmente só acontece o ilegível.”
Oscar Wilde (1854-1900), escritor e dramaturgo irlandês.
“Não há ninguém mais vago, mais irrelevante, mais contínuo do que o ex-ministro.”
Nelson Rodrigues (1912-1980), jornalista e dramaturgo pernambucano.
“Entre amigos, que diabo, tudo se admitia.”
Eça de Queiroz (1845-1900), escritor português.
“Nunca se deve trabalhar para, ou com, amigos. É perdê-los quase sempre. Entre o amigo e o patrão, o amigo escolhe sempre ser patrão. E o empregado assume a humildade do empregado.”
Antônio Maria (1921-1964), compositor e cronista pernambucano.
“Não ter nascido bicho parece ser uma de minhas secretas nostalgias.”
Clarice Lispector (1920-1977), escritora brasileira nascida na Ucrânia, no livro Clarice, de Benjamin Moser (Cosac Naify).
“Mas no meio de tudo isso, fora disso, através disso, apesar disso tudo — há o amor. Ele é como a Lua, resiste a todos os sonetos e abençoa todos os pântanos.”
Rubem Braga (1913-1990), escritor e cronista capixaba, nos Cadernos de Literatura Brasileira (Instituto Moreira Salles).