Carolina Dieckmann diz que o mais importante foi provar que crimes de internet podem ser solucionados. 'Fiz o que sempre achei que precisava ser feito e não tive medo'
Carolina Dieckmann (33) comentou à CARAS Online sobre o processo que move contra hackers pelo vazamento de suas fotos íntimas na Internet. Segundo a atriz, durante o lançamento de uma loja de calçados na noite de quinta-feira (23), o processo “anda no mesmo ritmo da justiça no Brasil” e que o grande ganho pela história se tornar pública é provar que crimes virtuais podem ser solucionados.
“Está no ritmo da justiça brasileira, mas o importante foi não ficar quieta, não deixar passar. Temos que deixar essa ideia de que a Internet não é terra de ninguém, que se pode tudo. Quis abrir os olhos e mostrar que esses crimes podem ser solucionados e que todo mundo tem o direito de entrar na justiça. Fiz o que sempre achei que precisava ser feito e não tive medo. Estou em dia com a minha cidadania”, frisou.
A atriz também garantiu que a recente foto que compartilhou no Twitter – ela está aparentemente nua, dentro de uma banheira e fazendo contorcionismo - não foi uma maneira de exortar suas fotos íntimas. “Não, não, ela foi tirada há muito tempo para outro ensaio e eu estava em um tanque de lavar roupa. Publiquei porque fiquei empolgada quando assisti as meninas do nado sincronizado na Olimpíada. Nem pensei que fosse dar bafafá, mas eu também não expliquei e acabou sendo mal interpretada”.
Já ao comentar se posaria nua para uma publicação masculina, ela é enfática: “Acho uma gracinha [os convites], mas não tem a ver comigo. Garanto que não tenho problema com o nu em novela, cinema, mas um ensaio não tem qualquer relação com o meu trabalho de atriz ou com a minha vida. Não faria pelos meus filhos (Davi, 13, e José, 5). Existe uma mãe aqui e não acho que eles gostariam de ver a mãe pelada em uma revista”.
Novela
Atualmente, Carolina grava cenas de Salve Jorge, a próxima novela da TV Globo escrita por Glória Perez (63). Na trama, ela interpreta Jéssica, uma mulher vítima de tráfico de mulheres.