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Maestrini: “Ítalo era nosso caçula”

Alessandra Maestrini, parceira de Ítalo Rossi no seriado ‘Toma Lá Dá Cá’, recorda os momentos de alegria ao lado do colega. “Ítalo era o mais vigoroso, engraçado, animado, sensível e doce de todos nós”

Redação Publicado em 03/08/2011, às 11h46 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Alessandra Maestrini - Francisco Cepeda/AgNews
Alessandra Maestrini - Francisco Cepeda/AgNews

Dos bons momentos que passou ao lado deÍtalo Rossi (1931 -  2011), artista ícone da cultura brasileira que faleceu na terça-feira, 2, Alessandra Maestrini(34) guardará as muitas gargalhadas. A atriz trabalhou lado a lado com o veterano no seriado Toma Lá Dá Cá dando vida a divertida doméstica Bozena. Ítalo dividia as risadas do público com Maestrini interpretando o Seu Ladir, famoso pelo bordão "É mara!".

“Quando acontecia alguma coisa chata, alguma notícia triste no Brasil e no mundo, ou estávamos cansados após horas de gravação, ele chegava todo animado e levantava todo mundo, nos ajudando a superar qualquer problema”, recordou a atriz em entrevista a CARAS Online. “Ítalo era o mais vigoroso, engraçado, animado, sensível e doce de todos nós”, completou.

Alessandra estava em casa quando soube, na madrugada desta quarta-feira, 3, da morte do colega. A notícia, que veio através de uma conversa com uma amiga pela internet, pegou a atriz de surpresa. “Ainda estou muito abalada”, afirmou. Para a atriz, Ítalo era mais do que um ícone nacional. “Um grande colega, grande ator, grande pessoa. Figura fortíssima e inesquecível”, definiu.

A admiração do elenco de Toma Lá Dá Cá por Ítalo Rossi era tanta que, entre as muitas brincadeiras nas gravações, ouvia-se dizer que o veterano era o caçula da turma. “Lembro daquele filme ‘O Estranho Caso de Benjamin Button’ e acho que aconteceu o mesmo com o Ítalo. Ele foi rejuvenescendo cada vez mais”, disse. “Tem uma frase do George Bernard Shaw (1856  - 1950) que define bem o Ítalo. ‘A vida é uma pedra de amolar: desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos’. Ítalo afiou-se, não no sentido de ficar amargo, mas sim na doçura, na paixão por aquilo que fazia e na alegria de encarar a vida”.