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A ESCULTURAL ANA BEATRIZ BARROS EM SP

TOP ABRE SEU APARTAMENTO E ASSUME: â¬SADORO A MINHA INDEPENDÊNCIA FINANCEIRAâ¬

Redação Publicado em 11/08/2006, às 17h59

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No quarto, à vontade, a modelo confere e-mails, tendo a seu lado o calendário da marca de cosméticos que estrela
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por Aline Rochedo A fama internacional não tirou de Ana Beatriz Barros (24) o jeito de moça de família. Mineira de Itabira, mesma terra de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), ela esbanja, do alto de seu 1,80m, humor e educação. De passagem por São Paulo, a top radicada em Nova York, recebeu CARAS em seu novo apartamento, de 300m2, em Higienópolis, falou sobre o namorado, o marchand Helly Nahmad (28) - americano de origem libanesa, de uma das famílias mais ricas do mundo - , revelou a paixão pelas artes e confessou o quanto preza a sua independência financeira - Por que um novo apartamento se você mal pára em SP? - O antigo é ótimo. Foi a primeira coisa que comprei na vida, em 1998, de 115m2, com armários e móveis. Não tinha tanto dinheiro, então, não consegui impor o meu gosto. Era um lugar para ficar quando estivesse aqui. Há um ano quis montar algo com a minha cara. - E ficou como você queria? - Sim. Decidi tudo, tipo de pedra, madeiras, quais paredes derrubar, detalhes. Já sei que tenho aqui uma das minhas casas do futuro. - Namorando um marchand, você convive muito com arte. Mas suas paredes estão vazias... - (risos) Arte se compra aos poucos. Agora estou negociando duas peças de um artista francês. Amo Renoir, Monet, Kandinsky... Aqui no Brasil, estou louca pelo trabalho de Beatriz Milhazes. - Helly a ajuda com isso? - Tenho a sorte de namorar o melhor marchand do mundo. Sempre gostei de arte, mas não tinha a base teórica que ele me deu. Arteé o investimento do momento, um negócio para se ganhar dinheiro. - Como vocês se conheceram? - Há oito anos ficamos amigos mas nos desencontramos. Há quatro anos, nos revimos em um boliche de NY e começou o namoro. - Já moram juntos? - Não, cada um em sua casa. E ainda não pensamos em casamento. Por enquanto está bom assim. - Helly é judeu. Você se converteria para se casar? - Pois é, sou supercatólica. Não que seja importante para ele se um dia nos casarmos. Mas sua famíliaé bem tradicional. Vamos ver... - Quando parar de ser modelo, o que pretende fazer da vida? - Marketing. Quem sabe, ser diretora da L'Oréal (risos), para quem fiz uma de minhas campanhas? - Qual é o seu lazer? - Andar a cavalo. Quero comprar um e deixar em um hípica, em Nova Jersey. Se bem que ano passado passei apenas 183 dias em NY, cálculo de minha mãe. (risos) - E voltará a morar no Brasil? - É complicado. Fui para NY aos 14, boa parte da minha vida está lá, sinto que é a minha casa. Mas amo o Brasil também, fico dividida. Acho que farei como faço hoje, uma casa aqui e outra nos EUA. - Tem outro apartamento? - Mais um no Rio. Agora quero comprar um em Paris, que é a cidade do futuro. Hoje os imóveis não estão tão caros por lá, mas logo serão muito valorizados. - Quem a orienta sobre isso? - Amigos do ramo imobiliário. Mas leio sobre isso, curto o tema. - E política, acompanha? - Prefiro economia. Eu gosto é de dinheiro (risos). É ótimo saber que você está ganhando, que pode ser independente, tomar decisões. - Fala disso com naturalidade. - Todos sabem que modelos na minha posição são bem pagas. Não tenho nada a esconder, posso falar tudo, pago as minhas contas. FOTOS:FRED PONTES E MARIANA VIANNA