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CHARME E DELICADEZA NA 2ª EDICÃO DO CARAS LADY GOLF

NO ITANHANGÁ GOLF CLUB, NO RIO, FAMOSAS ADEREM AO ESPORTE

Redação Publicado em 01/06/2006, às 17h32

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As nove madrinha: Silvia Pfeifer, Erika dos Mares Guia, Luiza Brunet, Dalma Callado, Isabel Fillardis, Lúcia Veríssimo, Rafaela Zanella, Monique Alfradique e Ludmila Dayer com a atriz Ana Furtado.
As nove madrinha: Silvia Pfeifer, Erika dos Mares Guia, Luiza Brunet, Dalma Callado, Isabel Fillardis, Lúcia Veríssimo, Rafaela Zanella, Monique Alfradique e Ludmila Dayer com a atriz Ana Furtado.
por Adriana Pizzotti, Bianca Portugal, Carlos Lima Costa, Karine Tavares e Rafaella Treuffar Em sua segunda edição, o torneio CARAS Lady Golf - que ano passado aconteceu no Blue Tree Park Mogi das Cruzes, em São Paulo - já se firma como um marco de beleza e charme na história do esporte. Este ano, o palco escolhido para o desfile de estilo e técnica das competidoras foi o tradicional Itanhangá Golf Club, aos pés da exuberante Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. Fundado em 1993 e considerado um dos melhores campos do país, o Itanhangá recebeu nove equipes -cada uma com cinco integrantes - na disputa mais sedutora de seu calendário. Em homenagem à delicadeza feminina, cada equipe ganhou o nome de uma flor: dália, camélia, gérbera, rosa, girassol, orquídea, tulipa, margarida e hortênsia. Entre as participantes, jogadoras experientes e freqüentadoras do clube dividiram espaço com uma celebridade, eleita como madrinha. Com algum conhecimento do esporte, a atriz Monique Alfradique (20), madrinha da equipe Dália, foi uma das surpresas da competição. "Este é meu segundo torneio. Conheci o golfe ano passado, em Trancoso, e gostei. O grande responsável por eu saber um pouquinho do esporte é o Rubinho Barrichelo. Ele me deu toques importantes", contou Monique, que ao chegar ao Itanhangá passou pela "clínica" de golfe no putting green - área reservada a treinamento -e fez bonito no torneio de putter (tacada final para embocar a bola no hole) que aconteceu antes da disputa principal. Novata no esporte, a atriz Silvia Pfeifer (48), madrinha da equipe Camélia, considerou a experiência relaxante. "O golfe tem essa vantagem: embora te exija condição física e controle muscular, você não precisa correr atrás do relógio", avaliou ela, que atualmente aguarda uma escalação na Globo depois de uma temporada de dois anos em Portugal. "Estou com muita vontade de voltar a fazer novela", afirmou. As participantes vips do evento começaram a chegar ao Itanhangá por volta das 11h da manhã. Depois do aquecimento no torneio Putter, as belas passaram a percorrer o clube - que ocupa uma área de quase 1 milhão de metros quadrados, com campo principal de 18 buracos, outro campo de nove; duas canchas de pólo; complexo aquático, sede para eventos internos e espaço infantil. Madrinha da equipe Gérbera, a ex-modelo e empresária Luiza Brunet (43) era uma das mais entusiasmadas. "Acho o golfe maravilhoso. É um esporte elegante, nobre, que reúne pessoas interessantes e que viajam o mundo inteiro. Essa parceira da CARAS é bacanérrima. Vou torcer muito para minha equipe ser campeã", disse a musa, pouco antes da competição, quando chegou a embocar três bolas seguidas. "Mesmo sendo tão pertinho, dá uma sensação maravilhosa. É que nem pescar. A primeira vez que eu botei a linha e peguei um peixe, foi incrível", disse, animadíssima, antes de completar: "Adorei! Estou até pensando em fazer umas aulas". Acostumada a viver entre São Paulo e Belo Horizonte, a empresária de moda Erika dos Mares Guia (34) - filha do ministro do Turismo Walfrido dos Mares Guia (64) - encantou-se com o visual do clube. "Amo o Rio. Sempre que venho aqui é só alegria. E para mim, este é um dos clubes mais lindos do Brasil. Faz bem para o ser humano estar em contato com a natureza, pisando na grama... Que dia maravilhoso!", vibrou Erika, madrinha da equipe Rosa. A jovem, que é sócia da mãe, Sheila Emrich dos Mares Guia (56), na loja multimarcas M & Guia, em Belo Horizonte, aproveitou a tarde também para fazer contatos profissionais. "Uma das moças do meu grupo disse que a filha trabalha com moda. O golfe é legal por isso, você sai do trabalho, vem esfriar a cabeça e acaba encontrando parceiros, que viram amigos, e negócios", comemorou ela. Erika lamentou apenas não ter o perfil mais indicado para o esporte. "O golfe é um esporte lindo, que desenvolve a concentração. Mas sou agitada demais, não tenho vocação porque preciso aprender a me concentrar", admitiu. Inicialmente encarado como um esporte masculino, o golfe - criado na Escócia no século XV e trazido ao Brasil por engenheiros ingleses e escoceses que construíram a estrada de ferro Santos-Jundiaí, no final do século XIX - atrai cada vez mais o público feminino. Atualmente, segundo a CGB (Confederação Brasileira de Golfe), dos 25 000 praticantes no Brasil, 5 000 são mulheres. E o número vem crescendo com o surgimento de apaixonadas adeptas, como a atriz Lúcia Veríssimo (47), madrinha da equipe Girassol. "Fiz a primeira aula de golfe em 1997 e depois parei por causa do trabalho. Ano passado voltei e estou firme e forte. Sou apaixonada por este esporte. Na minha família, nunca ninguém jogou golfe, mas mesmo assim gosto desde criança. Sempre achei lindo e depois que você descobre o quão complicado é, fica mais fascinante. Hoje estou fazendo tacadas de 180 jardas e tenho aulas diárias com meu treinador", revelou Lúcia, para quem o esporte não é mera brincadeira: "Sou muito competitiva e obstinada. Faço até pilates especial para golfe, por conta da torção na coluna na hora da tacada", contou. Longe da TV, a atriz tem dividido sua dedicação entre o esporte, o teatro e o cinema. "Escrevi uma peça chamada Usufruto e estou produzindo agora. Devo estrear no segundo semestre. Agora estou escrevendo outra e também meu primeiro roteiro para cinema" declarou. Já a ex-modelo Dalma Callado (49), ícone da moda nos anos 80, fez sua estréia no green-como é chamado o gramado onde é praticado o esporte - no Lady Golf, como madrinha da equipe Orquídea. "Estou aqui pelo meu filho que é um super esportista. Ele vai ficar orgulhoso de mim", disse ela, referindo-se ao herdeiro Giorgio (11), do casamento com o pintor italiano Giovanni Sanjust (53). Radicada em Roma há 30 anos, Dalma está de volta ao Brasil para passar um ano no Rio. "Serão férias longas. Queria que Giorgio tivesse essa realidade do Brasil e aprendesse a gramática portuguesa, porque a língua ele já fala muito bem. E morar no Rio era um sonho antigo", contou ela. As regras do golfe em vigor hoje foram estabelecidas em 1744, na cidade de Edimburgo, na Escócia. Em uma definição simples, o jogo consiste em sair de um local determinado, em campo aberto, e embocar a bola, com o menor número de tacadas possível, em uma série de buracos - normalmente 18 - estrategicamente espalhados. Para a atriz Isabel Fillardis (32), madrinha da equipe Tulipa, essas especificações não são novidade. "Minhas concorrentes estão dizendo que sou veterana. Se sou, é graças à CARAS, que me apresentou ao esporte. Este é o terceiro torneio do qual participo e vou me aperfeiçoando. O golfe requer concentração e sensibilidade. E isso, de alguma forma, me ajuda na carreira de atriz", avaliou ela, longe da TV desde a novela A Lua Me Disse, que terminou em setembro do ano passado. "Tirei umas férias mas estou aberta a convites", disse. Para a gaúcha Rafaela Zanella (19), eleita Miss Brasil 2006, o evento extrapolou as expectativas esportivas. "Achei o máximo reunir o golfe com o glamour, além da oportunidade de conhecer pessoas famosas, que eu só via na TV", vibrou ela, madrinha do grupo Margarida. A bela, que pratica vôlei, natação e patinação, surpreendeu-se com a sutileza do golfe. "Para mim era mais um jogo de força. Mas não, é de delicadeza, de estudar antes. Não achei difícil. Emboquei a bola cinco vezes", vibrou ela, que no próximo mês embarca para Los Angeles, onde concorrerá ao título de Miss Universo, dia 23 de julho, no The Shrine Auditorium. Quem também está de malas prontas para Los Angeles, coincidentemente, é a atriz Ludmila Dayer (22), que participou do evento como madrinha da equipe Hortênsia. De férias da televisão, ela passará uma temporada de um mês aperfeiçoando o inglês nos EUA. Às vésperas da viagem, Ludmila aproveitou para se aventurar no green. "Estou aqui porque curto experimentar, mas sou amadora mesmo. A única regra que sei é que você tem que acertar o buraco (risos). Mas sou pé-quente, vou dar sorte para a equipe", anunciava ela. MATÉRIAS RELACIONADAS: SENSUALIDADE DO GREEN EM DESFILE COMPETIDORAS EM TARDE DE BRUNCH, BOSSA NOVA E JAZZ