Tragédia

Médico brasileiro fala sobre mãe de Gugu Liberato ao saber da morte do filho: ''Lúcida e serena''

Guilherme Lepski revela estado da mãe de 90 anos de Gugu Liberato

CARAS Digital Publicado em 26/11/2019, às 15h02 - Atualizado às 15h02

Médico revela estado da mãe de Gugu ao saber da morte - Reprodução/Instagram

O médico brasileiroGuilherme Lepski, que foi chamado pela família de Gugu Liberato para ir ao Estados Unidos examinar o artista, conversou com o programa Aqui na Band na manhã desta terça-feira, 26.

Ao matinal, ele contou que a mãe do apresentador, Maria do Céu, de 90 anos, ficou serena ao receber a notícia de que nada mais poderia ser feito para salvar seu filho.

"Eles já tinham sido expostos ao diagnóstico, mas a família tinha esperanças de que algo pudesse ser feito. Ela estava sentada numa cadeira de rodas porque estava cansada, mas permanecia lúcida, serena. Eu disse que ela ia ser o pilar da família", contou.

Guilherme ainda disse que os primeiros socorros foram prestados pela própria esposa de Gugu, Rose Miriam, que é otorrinolaringologista: "Ela fez todo o procedimento correto, abrindo as vias áreas para permitir a ventilação. O socorro chegou em menos de dez minutos. Tudo foi feito adequadamente".

Segundo ele, o comunicador saiu de sua casa no nível 4 da escala de Glasgow, mas já chegou ao hospital no nível 3, ainda mais grave.

O médico acredita que ao cair do sótão, Liberato bateu a cabeça em uma pilastra, que o teria feito desmaiar. "Eu não fui na casa, mas o motorista da família disse que embaixo do buraco por onde o Gugu passou havia uma pilastra com sangue e cabelo. Ele bateu com a cabeça ali e caiu sem as defesas naturais, que poderiam ter amortecido a queda", afirmou.

De acordo com Lepski, a morte encefálica já havia sido confirmada na quinta-feira, dia 21, mas mesmo assim, a família quis que ele fosse até Orlando.

Ele chegou na sexta-feira, dia 22, e como não tem licença atuar como médico nos Estados Unidos, teve que fazer todos os teste sem tocarem Gugu, pedindo os procedimentos que eram realizados pela equipe médica americana.

"Eu tinha que comprovar a morte encefálica. O exame clínico era compatível. Nos exames de imagem, havia uma hemorragia muito importante que não dava para drenar", afirmou Guilherme que ainda garantiu que os médicos fizeram o atendimento de forma correta, mas que o caso de Liberato era mesmo gravíssimo.

 

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