Filho de Marcos Mion se empolga com clássico do rock e faz coreografia ao lado do pai

Marcos Mion encantou novamente a web ao aparecer dançando o clássico do rock Jailhouse Rock, de Elvis Presley, ao lado do filho, Romeo, que está dentro do grupo do Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

O vídeo da coreografia foi compartilhado por Suzana Gullo, esposa de Mion e mãe de Romeo. "Obrigada, Senhor, pela minha família tão linda", escreveu ela no Stories do Instagram. 

Mion já falou sobre a paixão do primogênito pela música. "É gostoso ver a música tomando conta dele, seu envolvimento intenso, não dando o menor valor para qualquer dificuldade, simplesmente sentindo a música, a deixando comandar todos seus movimentos [...] Poderia entrar no quão difícil é para o cérebro dele bloquear as distrações e coordenar esta dança com ritmo perfeito, todo entendimento cognitivo do que ele está fazendo, mas prefiro falar apenas da fofura”, brincou ele.

Romeo faz aulas de dança desde pequeno com uma professora particular. No fim de cada ano, o garoto, hoje com 12 anos, faz um show para a família e apresenta uma dança de sua preferência. "Meu coração vira orgulho e lágrimas! É muita emoção!", disse Mion, que também é pai de Donatella e Stefano.

CUIDADO ESPECIAL DURANTE AS VIAGENS

No começo do ano, após uma temporada com toda a família em Miami, nos Estados Unidos, Marcos Mion decidiu ir esquiar no Colorado com a esposa, Suzana Gullo, e dois dos três filhos, Donatella e Stefano.

"Sim, essa é aquela viagem que Romeozão não vem. Que fazemos para Doninha e Tefo. Romeo não esquia e odeia essa viagem! Já tentamos trazê-lo. Ele está feliz da vida, sendo mimado pelos avós e com a gente pelo FaceTime o dia todo! Todos felizes! Isso que importa!", afirmou o apresentador da Record.

Essa não é a primeira vez que Mion opta por deixar o primogênito em casa. No ano passado, ele viajou para Paris sem Romeo. "Durante muito tempo pensei que o que faria Romeo evoluir era tratá-lo como se não tivesse nenhuma limitação. Arrasta-lo para situações cotidianas que 'não tinha porque ele não gostar' e que o fariam ter um maior convívio social e ser mais aceito pela sociedade que, muitas vezes, não acha 'normal' um garotinho ter pânico para entrar em uma festa. Em algumas situações, funcionou, tivemos sucesso! Como, por exemplo, festinha infantil. Romeo, hoje, adora uma. Ele ama se apresentar na escola, coisa que anos atrás gerava um pânico que só quem convive com uma criança com autismo sabe como é. Porém, algumas coisas não mudam. Por exemplo, a falta de rotina. Isso o tira do eixo. O deixa muito nervoso e desesperado. E uma viagem onde não consigo montar uma estrutura para ele é puro improviso, cheia de decisões tomadas na hora. Então numa viagem rápida ele encontra tudo que não gosta!”, explicou ele.

“Os pais de crianças com autismo tem que saber que não precisam se culpar! Que eles, assim como todas as crianças, têm limites! Gostam de algumas coisas e não gostam de outras! E cabe aos pais identificarem onde existe evolução e onde é mais saudável aceitar que não vai rolar! Não sou apenas pai do Romeo, tenho outras duas mini jacas que querem conhecer e ganhar o mundo! Sem rotina! E tenho que respeitar igualmente as necessidades deles. Pais que tem crianças dentro e fora do espectro: não se esqueçam disso!", concluiu.

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