Em 'Amor à Vida', todo mundo parece ter um lado vilão; entenda!

Desde a sua estreia, em maio, a novela Amor à Vida tem promovido uma disputa entre os personagens da trama escrita por Walcyr Carrasco para saber quem é o vilão mais sem caráter.

Nos primeiros capítulos, Félix (Mateus Solano) largou na frente ao sequestrar a filha recém-nascida de Paloma (Paolla Oliveira) e a abandonar numa caçamba. Nesta semana, bateu na mulher Edith (Bárbara Paz) e no filho, Jonathan (Thalles Cabral). Em seus agravantes, pesa o assédio moral para com a secretária Simone (Vera Zimmermann), a quem costuma chamar de 'cadela'. Também tem um caso fora do casamento com Anjinho (Lucas Malvacini).

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No mesmo período do início do folhetim, mas numa vilania de menor escala, Ninho (Juliano Cazarré) abandonou Paloma na noite do nascimento de Paulinha e ficou curtindo a bebedeira na noite paulistana, enquanto a 'amada' quase morreu em um banheiro de um bar. Sem contar que ele tentou contrabandear drogas para o Brasil. Já nos próximos capítulos seguirá os passos de Félix e sequestrará, com a ajuda da 'mandante' Alejandra (Maria Maya), a filha Paulinha (Klara Castanho) e a manterá em um cativeiro - tudo com a intenção de conseguir dinheiro da família Khoury.

Paloma, por sua vez, apesar de ter sofrido com o sumiço da filha e com todos os escândalos na família, já mostrou suas garras afiadas. Mesmo apaixonada por Bruno (Malvino Salvador), acusou o namorado injustamente de ter roubado Paulinha no dia de seu nascimento, sem dar chances para ele se explicar. A pediatra entrou em uma disputa judicial com o corretor pela guarda da filha e acabou perdendo os dois após o resultado adulterado de um exame de DNA ter negado sua maternidade.

Para ajudar a filha de criação, Pilar chegou a oferecer R$ 200 mil para Bruno desistir de lutar pela guarda de Paulinha. O pedido, claro, foi rejeitado pelo corretor.

Quem corre por fora, mas que deverá revelar-se o grande vilão da história é César Khoury (Antonio Fagundes). Ele possui uma misteriosa relação com Mariah (Lúcia Veríssimo) -- a mãe biológica de Paloma --, trai a esposa Pilar (Susana Vieira) com a secretária Aline (Vanessa Giácomo) e agora descobriu que é pai, e não avô, de Jonathan -- fruto de seu relacionamento com a ex-garota de programa Edith, a quem, aliás, 'encomendou' o casamento com o filho Félix por não aceitar que ele seja gay.

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Aline, por sua vez,  prometeu vingar a morte de sua mãe, cujo responsável foi César. Ela terá como aliada nada mais, nada menos, que a verdadeira mãe de Paloma -- a quem já rejeitou com medo do poder de César. Para isso, arranjou emprego no hospital, seduziu o chefe e planeja assumir a direção do San Magno. 

Em um dos triângulos amorosos da trama, Thales (Ricardo Tozzi) ficará com a herança de Nicole (Marina Ruy Barbosa) após a morte da jovem por conta de um câncer, e curtirá a vida com Leila (Fernanda Machado), sua cúmplice no golpe amoroso. Leila, por sua vez, já mostrou não ter nenhum caráter ao acusar a dama de companhia Lídia (Angela Rebello) de roubar as joias de Nicole.

Até mesmo um crime a sangue frio já foi cometido dentro do San Magno. A médica Glauce (Leona Cavalli) matou  Elenice (Nathalia Rodrigues) no banheiro do hospital após a enfermeira descobrir que ela iria trocar as mostras de DNA de Paulinha e Paloma, tudo a mando do maestro Félix. Há suspeitas, ainda, que ela tenha causado a morte de Luana (Gabriela Duarte) no parto para ficar com Bruno.

Ainda dentro do centro hospitalar, Lutero (Ary Fontoura) tremeu as mãos durante uma cirurgia e colocou a vida de Paloma em risco -- Jacques (Júlio Rocha) interferiu e o ajudou na ocasião (mas não se engane quem acha que Jacques é um bom rapaz: ele é um dos parceiros de Félix na história e sabe que Aline é a amante de César, e fará uma chantagem com a moça). Mesmo sabendo que não tinha condições de operar os pacientes, Lutero continuou no cargo e, mais uma vez, quase levou um paciente a óbito. Ele assumiu o risco e não quis largar o osso, até ser afastado por César.

Amarilys (Danielle Winits) também já mexeu seus pauzinhos e deverá dar um golpe em Niko (Thiago Fragoso) e Eron (Marcello Antony). Contra as regras da medicina, o médico Laerte (Pierre Baitelli), concordou em usar os óvulos da loira na fertilização de seu filho, a quem deverá entregar ao casal gay. Mas só que Amarilys repensará a decisão e deverá ficar com a criança, para desespero da dupla. Além disso, a garota beijou Eron na boca, sem que Niko saiba ou desconfie de nada.

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Quem ainda flerta com sentimentos nada nobres é Márcia (Elizabeth Savalla). A ex-chacrete transformou Valdirene (Tatá Werneck) em uma periguete e deseja, a todo custo, ver a filha casada com um homem rico e capaz de lhe dar uma vida confortável. Para tanto, ignora o amor que o pobre palhaço Carlito (Anderson Di Rizzi) nutre por sua filha.

Os personagens de Amor à Vida, em diferentes núcleos e escalas, já mostraram que estão dispostos a tudo para atingir seus objetivos, por mais maquiavélicos que sejam. Resta saber quem conseguirá ser o pior entre os piores. Ou, o mais difícil de tudo: mostrar que têm algum sentimento bom em meio a tanta maldade.