Junior revela como surgiu a ideia de chamar Sandy para participar do novo álbum

O cantor e músico Junior reuniu a imprensa e alguns fãs em uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, 30, para falar sobre o lançamento de sua carreira solo. Ele lançou o álbum Solo Vol. 1 na noite de domingo, 29, nas plataformas digitais e o projeto já está dando o que falar. Então, os fãs perceberam uma breve participação de Sandy em uma das novas músicas e ele revelou como surgiu a ideia de chamá-la para o projeto.

Sandy gravou alguns vocais na música F*da-se, que faz parte do novo álbum do irmão. Durante a coletiva, que teve a presença da CARAS Digital, ele contou que a ideia de chamá-la partiu de um dos seus co-produtores do álbum.

"Minha família ficou toda muito feliz e na expectativa de como vai ser. A participação dela aconteceu de forma muito natural. Eu gravei o disco no estúdio que fica na casa dela, a gente se via com frequência. No meio do processo de gravação, essa música já tinha essa estética, e ai nessa parte que ela acabou botando a voz. No início, eu que estava fazendo [a parte que ela fez], abrindo a harmonia vocal, e o [Felipe] Vassão, um dos co-produtores, teve a ideia de que tinha que colocar a Sandy para fazer a perfeita harmonia. Eu falei vou falar com ela e ela desceu lá e gravou. É uma frase só, foi muito rápido. Foi legal. Temos esse momento filmado e registrado”, disse ele.

E o clima familiar também está presente em outras partes do álbum solo de Junior. Ele teve a participação do seu pai, Xororó, em algumas composições. Além disso, Junior também fez duas músicas pensando em seus filhos, Otto, de 6 anos, e Lara, de 2 anos, frutos do casamento com Monica Benini. A música O Dom foi feita sobre a relação dele com o filho mais velho. E a canção Novo Olhar é dedicada para a filha caçula. "Com a paternidade, eu descobri novas formas de amor, e eu acho que intensificou isso. É um contato com as minhas emoções e tudo mais. Inclusive, a Lara chegou para a gente durante o processo do disco e é inevitável que as emoções todas [não estejam no processo], o nascimento de um filho, e isso fica na gente. Eu componho muito a partir do meu coração. Eu não sei separar as coisas. Inevitavelmente esses sentimentos todos estão envolvidos ali", afirmou ele. 

E completou: "O Dom foi uma música que, já no meio do processo de composição, eu olhei para o repertório e senti que queria uma música com essa pegada sonora. Eu falei com o meu pai, com quem eu já tinha feito uma música para o disco, que chama Sou, que eu queria que fosse uma música para cantar com os braços abertos no show, queria essa energia. A gente começou a trocar referências e ele me mandou o início da Dom. Eu li a letra e já pensei no meu filho, mas ele tinha feito pensando em um casal. Eu comecei a transformar o sentido da letra e comecei a passar para o sentido de pai para filho e fizemos essa musica. Ela fluiu bem, foi mais fácil de fazer do que a sou. A música da Lara eu tinha feito a base instrumental no processo inicial de desenvolver a musicalidade do disco. Como tinha feito uma pro Otto, eu pensei: 'quero fazer uma para a Lara'. E começou a vir toda a letra". 

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