PODE OU NÃO?

Virginia Fonseca pode amamentar com virose? Médico explica

Em entrevista à CARAS Brasil, o médico pediatra Miguel Liberato avalia o caso de Virginia Fonseca e esclarece se ela pode amamentar após virose

Miguel Liberato e Felipe França

por Miguel Liberato e Felipe França

Publicado em 12/09/2024, às 18h54

Virginia Fonseca deu a luz ao seu terceiro filho, Zé Leonardo, no último domingo, 8 - Reprodução/Instagram

A influenciadora digital Virginia Fonseca (25) poucos dias após dar à luz ao seu terceiro filho, José Leonardo, compartilhou com seus seguidores que começou a sentir os sintomas de uma virose. Será que por conta da doença ela pode amamentar? Em entrevista à CARAS Brasil, o pediatra Miguel Liberato explica sobre o assunto.

Nas redes sociais, Virginia contou que, após ser diagnosticada com virose e reação alérgica, teve uma piora repentina dos sintomas e precisou passar mais uma noite internada no hospital, mas já se recupera em casa. Por conta do seu quadro, o Dr. Miguel avalia que a influenciadora deve ter alguns cuidados com seu filho. 

"Nos casos das infecções gastrointestinais causadas por vírus e que cursam com diarreia, como o quadro referido pela Virgínia, temos, sim, que tomar muito cuidado com o recém-nascido. Como a transmissão acontece através do contato com os vírus eliminados, a higienização das mãos e superfícies é fundamental e uma maneira de evitar que esses vírus tenham contato com a criança", declara.

O especialista menciona que, obedecendo às precauções adequadas, a amamentação pode ser mantida. O importante é ter um controle dessa barreira de proteção em tempo integral ou então ofertar o leite ordenhado, dependendo do quadro da mãe: "Sempre que possível, nesses casos é interessante que a mãe passe por exames para tentar identificar o vírus causador". 

E QUAIS OS CUIDADOS?

O Dr. Miguel reforça que uma mãe que apresenta quadro de virose, deve ficar atenta com as orientações para não acabar contaminando o neném: "Sem as medidas rigorosamente seguidas, a mãe pode transmitir a infecção para o bebê que, por sua vez, com um sistema imunológico ainda imaturo, pode apresentar uma evolução mais grave".

Como uma criança recém-nascida não tem um sistema imunológico desenvolvido, o Dr. Miguel esclarece: "Vai se desenvolvendo ao longo do primeiro ano de vida, após receber as vacinas e o leite materno. Aos 6 meses, os bebês já apresentam uma imunidade mais estabelecida quando comparados aos recém nascidos, por exemplo, mas isso não o isenta dos cuidados", finaliza.

CONFIRA PUBLICAÇÃO RECENTE DE VIRGINIA FONSECA: 

 

Miguel Liberato e Felipe França

Dr. Miguel Liberato é endocrinologista pediátrico formado em Pediatria (CRM 170830) na Universidade Federal do Espírito Santo, com especialização pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e título pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Professor do curso de Medicina da Faculdade das Américas e da pós-graduação em Endocrinologia Pediátrica no Instituto Superior de Medicina (ISMD).

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