Em entrevista à CARAS Brasil, o Dr. Henrique Carrascossi orienta cuidados com o dispositivo usado por Preta Gil e relembra internação da cantora
A cantora Preta Gil (50) recebeu alta hospitalar há poucos dias, após ficar na UTI de um hospital em Salvador, na Bahia, depois do Carnaval. A filha de Gilberto Gil (82) explicou que foi diagnosticada com Pielonefrite, que é uma infecção bacteriana nos rins. Em entrevista à CARAS Brasil, o médico nefrologista Henrique Carrascossi fala sobre o diagnóstico da artista.
Nas redes sociais, Preta Gil contou que o risco de desenvolver novas infecções é algo que vai estar sempre atenta, pois elausa uma sonda para urinar e o acessório facilita a entrada de bactérias no organismo. "É uma coisa que eu já entendi que eu vou ter que saber lidar, porque vai ser recorrente. Primeiro porque eu estou com a sonda, né? Então, a sonda já é um lugar que acumula muita bactéria e foi o que aconteceu comigo", afirmou a cantora.
Segundo o Dr. Henrique Carrascosi, pacientes que usam sonda estão mais suscetíveis de desenvolverem infecções, pois este é um lugar que facilita o acúmulo de bactérias. Por isso precisam estar sempre atentos aos cuidados com o dispositivo médico.
"Então, a sonda já é um lugar que acumula muita bactéria. Quando você usa alguma sonda (uma sonda vesical ou cateter no rim, no ureter, cateter de duplo J), qualquer coisa que seja estranha ao nosso corpo, aumenta a chance de você ter infecções urinárias. Por isso as pessoas que usam sonda, cateteres urinários, elas têm mais chance de ter infecções de repetição", declara.
"Realmente, todos os pacientes que têm cateter ou até pacientes que têm incontinência urinária, aumentam a chance de terem infecção urinária". Por conta deste cenário, o nefrologista explica que algumas pessoas fazem uso de uma dosagem baixa de antibióticos para diminuir a chance de infecções de repetição.
"Nesses casos, muitas vezes, a gente lança a mão de um tratamento que a gente fala que é a profilaxia. O paciente mantém uma dose de antibiótico diária, uma dose baixa, mas de uso contínuo, evitando assim que haja recorrência ou diminui a chance de ter recorrência de infecções", finaliza o Dr. Henrique Carrascosi ao avaliar o caso da cantora Preta Gil.
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