Em entrevista à CARAS Brasil, a fisiatra Regina Fornari Chueire reforça a importância do rápido diagnóstico da hérnia cervical de Luciana Gimenez
No início do mês, Luciana Gimenez (55) precisou passar por uma cirurgia de emergência para tratar uma hérnia de disco cervical. O quadro, que pode trazer bastante dor para os pacientes, precisa de um diagnóstico rápido para ser tratado de maneira correta e evitar maiores complicações.
Em entrevista à CARAS Brasil, a médica fisiatra Regina Fornari Chueire explica que o diagnóstico do quadro que atingiu Luciana Gimenez é feito através de um exame com bastante precisão. "Ele é feito por um exame neurológico muito preciso, com o uso de ressonância magnética nuclear, em que verificamos a redução do diâmetro do canal neural e do forame de conjugação pela hérnia discal."
"A ressonância é melhor porque mostrará outras imagens que não são evidênciadas na tomografia", acrescenta a especialista, que reforça a importância da agilidade no processo. "É uma decisão que tem que ser muito rápida, não pode se arrastar por meses para chegar a esse diagnóstico. Por isso, a importância de orientar a qualquer problema desse tipo procurar o médico fisiatra, neurologista, reumatologista ou o ortopedista especializado em coluna cervical."
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A médica explica que existem dois tipos de tratamento, o conservador, que é sempre indicado em primeiro caso, e o cirúrgico, que foi feito pela apresentadora do podcast Bagaceira Chique. "O tratamento cirúrgico tem excelentes resultados, existem algumas técnicas como a dissectomia cervical anterior, como também é feito outras indicações como artrodese de coluna, entre outras."
"O importante é que o resultado é muito bom nos casos em que são operados em tempo hábil, quando o cirurgião fazendo a operação o paciente vai apresentar melhora da dor e preservação do quadro neurológico", completa a especialista.
Regina explica que a dor cervical é uma dor que acontece no pescoço e pode se irradiar para o membro superior, ou seja, os braços. O quadro é bastante comum, atingindo cerca de 50% da população mundial.
"Um grupo desses pacientes vão ter um retorno da dor em menos de um ano. É uma dor muito intensa, característica. Muitas vezes, dói mais o braço do que no pescoço, e tem uma incidência maior em mulheres que moram na região urbana a partir da quarta década de vida, que bate muito com o caso da Luciana Gimenez", completa.
A especialista diz que o tratamento deve ser escolhido com base na intensidade da dor do paciente, sempre com o acompanhamento médico especializado. "Ele deve ser individualizado e é sempre [determinado] pela intensidade da dor, os sintomas associdados e também as complicações."
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