UNIÃO

Luiza Brunet reforça importância de luta pelas mulheres: 'Sofri vários tipos de violência'

Em entrevista exclusiva ao Desconecta Rio da TV CARAS, Luiza Brunet abre sua intimidade e confessa sobre seu ativismo em prol das mulheres

Felipe França e Valença Sotero

por Felipe França e Valença Sotero

ffranca_colab@caras.com.br

Publicado em 20/06/2024, às 18h17 - Atualizado em 21/06/2024, às 15h04

Luiza Brunet luta em prol das mulheres - Reprodução/Youtube

Nesta quinta-feira, 20, foi ao ar mais um episódio da primeira temporada do programa Desconecta Rio, da TV CARAS. A modelo, atriz e, com muito orgulho, ativista Luiza Brunet (62) marcou presença na atração. Em entrevista, ela analisa sua trajetória, ativismo e reforça importância de luta pelas mulheres: "Sofri vários tipos de violência".

Luiza começou sua luta em 2016, após entrar para as estatísticas de violência doméstica. Ela denunciou o ex-companheiro e desde então transformou sua dor em ativismo. Durante conversa com a TV CARAS, a modelo relembra que na infância seu pai também agredia sua mãe.

"Eu não só fui telespectadora, mas eu sofri vários tipos de violência, o fato de você viver isso, já te dá uma condição de entender mais esse problemas. Eu fui uma criança que fui vítima de assistir violência dentro da minha própria casa, isso na minha primeira infância, dos 6 aos 12", confessa.

"Meu pai era alcoólatra, tinha problemas emocionais e a gente não entendia de hospital psiquiátrico, estou falando do final dos anos de 1960. Vi minha mãe apanhando, meu pai usava arma, tudo isso potencializava demais o clima que a gente vivia. E eu lembro que quando era pequena eu me coloca na frente da minha mãe tentando proteger ela", declara. 

DA LUTA PARA O ATIVISMO

Depois desse período conturbado na infância, Luiza analisa que ainda passou por diversos momentos de abuso e violência durante sua vida. Diante de tanta violência, Luiza decidiu fazer de sua dor uma forma de ativismo pelas mulheres.

"Eu sofri abuso sexual, já é outra forma de você passar por um problema como esse [...] A minha carreira de modelo também, eu passei por vários tipos de assédio moral e sexual, que na época era naturalizado. E sofri violência doméstica no relacionamento durante quase cinco anos". 

"Trabalhar nessa pauta com muita consciência, eu tenho feito um trabalho de realmente ir a campo, de conversar com as mulheres, me preparar para recebê-las de uma forma com mais carinho, amor e compreensão, é o que eu tenho feito mais nos últimos anos", finaliza Luiza Brunet.

CONFIRA PUBLICAÇÃO RECENTE DA CARAS BRASIL: 

 

ASSISTA A ENTREVISTA COMPLETA:

Felipe França e Valença Sotero

Felipe França é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero (FCL). É repórter de pautas especiais do Grupo Perfil. Tem passagens pela Coluna Flávio Ricco, no R7, e pela TV Gazeta. Possui paixão pelo universo da televisão, novelas e celebridades. Gosta da arte de ouvir histórias e pessoas.

TV CARAS Luiza Brunet ativismo

Leia também

Jose de Abreu comenta decisão da Justiça de tornar Cassia Kis ré por homofobia: ‘Esperança’

José Loreto mostra momentos divertidos ao lado da filha e amigos: 'Só amor'

Lima Duarte esbanja disposição e simpatia em novas fotos: 'Rumo aos 100'

Amigos de João Rebello, morto na Bahia, relembram últimos momentos com o ex-ator mirim

Sandy é vista curtindo evento com suposto affair médico em São Paulo

Neymar Jr surge de túnica em nova foto especial com Bruna Biancardi e Mavie