Investigação

Acidente de avião: Posição das vítimas indica que deviam saber da queda

Investigação aponta suposição sobre os passageiros terem sido avisados sobre a queda do avião que caiu em Vinhedo

por Priscilla Comoti

pcomoti_colab@caras.com.br

Publicado em 15/08/2024, às 15h24

Acidente de avião em condomínio de Vinhedo - Foto: Reprodução / Instagram

A investigação sobre o acidente de avião em Vinhedo, no interior de São Paulo, segue em andamento e novos detalhes foram revelados pelo Superintendente da Polícia Técnico Científica do Estado de São Paulo, Claudinei Salomão. Em uma coletiva de imprensa, ele apontou que a posição das vítimas na aeronave pode indicar que eles teriam sido informados sobre a possível queda da aeronave.

De acordo com o site CNN Brasil, Salomão contou que grande parte dos passageiros foi encontrada com a posição em que estavam abraçando as pernas e com a cabeça baixa. Esta posição é conhecida em acidente de avião, já que os passageiros são orientados a ficar deste jeito para diminuir o impacto em um possível pouso forçado.

“Essa posição em que grande parte dos corpos foram encontrados favoreceu muito o trabalho pericial, pois as mãos estavam íntegras. Isso oportunizou que a identificação papiloscópica fosse feita, reconhecendo as vítimas através das digitais”, disse ele.

Além disso, o superintendente contou que as mortes aconteceram sem sofrimento. “Uma queda de quatro mil metros em menos de dois minutos faz com o que corpo humano sofra movimentações tão sérias que levam ao desmaio. A morte de todos ocorreu na batida, através dos inúmeros traumas sofridos, mas a tendência é que todos já estivessem desmaiados”, afirmou.

Bombeiro falou sobre a retirada dos corpos do avião

Quando os bombeiros estavam fazendo a retirada das vítimas das ferragens do avião, um deles contou como os corpos foram encontrados. Em uma declaração na imprensa, o bombeiro Maycon Cristo, que é o porta-voz da corporação, contou que os corpos seguiam em seus assentos, o que facilitou a identificação da equipe do IML (Instituto Médico Local) com base nas informações do check in.

"O avião caiu como se estivesse chapado no chão. Então a gente tem o desenho da aeronave no chão. A gente consegue fazer a identificação por fileiras, da cabine para a cauda. Conforme a gente localiza uma fileira, retira, identifica todos, parte para a próxima. Todos os corpos estão como se estivessem sentados nos assentos. Lógico que tem a dinâmica da queda, a dinâmica do movimento de quando bate no solo, mas as vítimas estão dentro desse organismo da aeronave, não tem corpos ejetados", disse ele ao site Metrópoles, e completou: "A parte da frente da aeronave teve um dano menor na queda. Então a gente conseguiu, de uma maneira não tão difícil, retirar os primeiros corpos". 

Priscilla Comoti é editora de conteúdo do site CARAS. Ela é formada em jornalismo e em audiovisual, já passou pelos sites Contigo!, Minha Novela, TiTiTi, Mais Novela e Portal Márcia Piovesan. Escreve sobre celebridades, notícias sobre a família real britânica, TV, reality show e novelas.

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