No comando do novo reality show da Rede Record, ‘Amazônia’, Victor Fasano terá a difícil missão de misturar entretenimento com consciência ambiental
Desde que visitou a região amazônica pela primeira vez, aos 18 anos, Victor Fasano (53) adotou uma outra visão de Brasil. O ator e apresentador, preocupado e engajado na causa ambiental, vem veiculando seu nome na luta pelo meio ambiente e pela sustentabilidade – tema em alta nos dias atuais, mas ainda pouco praticado. Com esse ‘currículo’ na bagagem, Fasano tornou-se a pessoa certa para comandar uma atração televisiva que tenta misturar entretenimento com o debate da preservação da natureza.
Amazônia, novo reality show da Rede Record, cuja estreia será no dia oito de janeiro, usará da beleza, atrativos e peculiaridades da floresta amazônica para criar uma divertida e consciente competição entre personalidades do mundo da mídia. “A intenção é mostrar que temos uma riqueza neste país, mas que estamos sendo negligentes com relação à isso”, explicou Victor. “Além de um reality show de competição, ‘Amazônia’ é um programa de aprendizado. Não temos a intenção de fazer um ‘No Limite’. Ninguém passará fome ou terá que comer bichos. O competidor tem que entender que, mesmo ele sendo forte e musculoso para as provas, se ele não perceber a importância daquele ambiente que está vivendo, será um perdedor”, ressaltou.
Para o casting, um time misto de doze participantes – de atletas, atores, músicos, modelos, entre outros – foi selecionado e dividido em duas equipes na atração. “A intenção era reunir um time de pessoas que vieram da cidade. A maioria é de São Paulo. Dessa forma, o contraste seria maior”, afirmou Victor.
O time é formado por:
Carol Magalhães – Atriz e apresentadora
Alexey Magnavita - Autor de textos esotéricos
Carol Zoccoli - Humorista
Allen Lima - Músico do Grupo Família Lima.
Marta Sobral - Ex-jogadora de basquete
Mateus Verdelho - Modelo
Mel Ravasio - Vocalista da banda Lipstick
Pampa (André Felippe) - Ex-jogador de vôlei
Natália Guimarães – Apresentadora e Miss Brasil 2007
Picuruta (Alexandre Salazar) - Surfista
Vivi Seixas - DJ e filha de Raul Sexias
Tarso Marques - Automobilista brasileiro
A primeira etapa do programa já foi gravada. Os competidores ficaram vinte dias na Floresta Amazônica convivendo com a população local e com o ambiente, por muitas vezes, hostil. Nesta primeira fase, choveu muito. A produção do reality gravará uma nova etapa no mês de março – período em que a locação passará pela época de seca. Dessa forma, a região – em todas suas fases e belezas – será conhecida por todos os brasileiros.
“Todo mundo está lá por uma causa nobre”, definiu Carol Magalhães, contando ainda que seu maior desafio foi a adaptação. “Não é um ambiente conhecido por nós. Ficamos alojados em acampamentos, no meio do mato. Quem não conseguisse se adaptar, ia se dar mal”. Para Alexey Magnavita, o calor também foi uma barreira nesta competição. “As pessoas ficam mais nervosas, agressivas, em estado de ebulição”, contou.
Além dos desafios das provas, os competidores tiveram que aprender a lidar com diferentes personalidades de cada participante e com as adversidades da região. Mel Ravasio, por exemplo, pegou malária durante sua estadia. “Comecei a sentir muita dor de cabeça e tive febre”, disse a cantora, que recebeu os devidos tratamentos em um hospital na capital, Manaus. Natália Guimarães também passou por apuros. Durante uma prova, a apresentadora cortou o rosto em um galho. “Eu sabia que eu tinha me machucado, mas continuei até o final”, completou. Apesar dos impasses, em um ponto os competidores concordam: todos voltaram à zona urbana com outro tipo de pensamento.“Muitas pessoas só conhecem a Amazônia em documentários ou nos livros. É importante ver de perto a grandiosidade da região. Aprendi muito lá, me apaixonei e saí com vontade de salvar essa benção que nosso país tem”, concluiu Vivi Seixas.
Amazônia não terá eliminação. Com o término das provas, o júri decidirá o vencedor entre os que mais se destacaram durante o programa. O prêmio para o finalista é de um milhão, sendo que R$ 300 mil serão destinados às comunidades ribeirinhas e R$200 mil à ONG Fundação Amazônia Sustentável.