Apresentadora ainda não tem muitos detalhes da atração que estreia em março, mas revela que será um programa de auditório: "Vai ser tudo surpresa"
É provável que até o final de março, Sabrina Sato (32) não consiga relaxar ou dormir tranquilamente. Mas o motivo é um dos melhores que a carismática apresentadora poderia desejar: o seu tão sonhado programa solo, na Record, no qual vem dedicando atenção integral, depois de ter feito parte, por dez anos, do time de apresentadores do humorístico Pânico. “Estou muito agitada. Enquanto não estrear, acho difícil não ficar ansiosa. Mas tudo está caminhando para dar certo. Ter o meu programa é a realização de um sonho”, explica ela, em seu último fim de semana de férias na Ilha de CARAS, em Angra dos Reis, no litoral do Rio.
Sabrina ainda não tem muitos detalhes da atração, que deve estrear naquele mês, ainda sem data e horário definidos. Mas está cuidando de tudo pessoalmente, da criação ao formato. O que ela adianta é que será um programa de auditório e, se possível, ao vivo. “Vai ser tudo surpresa. A emissora deu bastante liberdade para que eu e a equipe possamos criar. Gosto de plateia, de ter o contato com as pessoas. Isso é um termômetro e quero que seja como se fosse a extensão da minha casa”, diz a jovem estrela.
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E 2014 promete mesmo ser o ano dela. Realizada no âmbito profissional e uma das personalidades mais queridas do carnaval — madrinha de bateria da escola de samba Gaviões da Fiel, em São Paulo, e rainha de bateria da Unidos de Vila Isabel, no Rio —, além de já ter arriscado alguns passos na interpretação, como no filme O Concurso, de 2013, e Aprendiz de Samurai, com estreia prevista para abril deste ano, ela não poderia estar mais feliz no amor. Há oito meses namorando o publicitário e integrante do humorístico Porta dos Fundos, João Vicente de Castro (30), Sabrina afirma que ele é o homem da sua vida. E confessa que é o primeiro com quem realmente faz planos para ter filhos e uma família. “João é muito romântico, generoso, cavalheiro”, pontua ela, apaixonada. Recentemente, o casal viajou junto pela primeira vez e passou 12 dias entre Paris e Amsterdã. De lá, Sabrina voltou com um presente dado pelo amado: dois anéis, de ouro branco com brilhantes. “Não é uma aliança, gente! Foi só um presente, não casei e não fiquei noiva. Foi algo dado de coração, o que é mais importante”, adianta ela, bem- humorada. Humor, aliás, que é uma de suas características mais marcantes e que deve permanecer em seu próximo trabalho.
– Como está a expectativa para a estreia? Ansiosa?
– Estou com frio na barriga, mas com muita coragem. Foram dez anos de Pânico, acho que a oportunidade apareceu no melhor momento. Sinto-me muito amparada e amada pelas pessoas. É difícil sair da zona de conforto, mas eu precisava disso.
– Como define essa fase?
– Eu me tornei uma mulher e não podia mais negar isso. Não sou mais aquela menininha que todo mundo viu crescer na televisão, eu amadureci muito. Então, acho que tudo aconteceu no momento certo. As pessoas vão notar a diferença.
– Aos 32 anos, você se sente ainda mais bonita?
– Gosto de todas as épocas. Sou muito grata a todos os momentos da minha vida e às pessoas que fizeram parte dela. Desde a época em que participei do Big Brother Brasil 3, na Globo, em 2003, passando pela fase em que fui dançarina do programa do Faustão, entre 1999 e 2001, quando comecei a fazer ensaios, fotos para revistas. Sempre me senti muito bem e nunca tive inseguranças. E hoje estou ótima!
– Como se cuida?
– Sou muito tranquila e desencanada. E mais vaidosa para me arrumar que para passar mil cremes. Mas também tenho meus momentos para relaxar. Como trabalho muito, tenho de estar sempre com o cabelo arrumado, maquiada e produzida. Então, nas horas vagas, dou uma ‘respirada’.
– Você mora em São Paulo, e o João, no Rio. Como administram a relação à distância?
– O João ama São Paulo e vem toda semana. Eu ia muito mais ao Rio quando estava solteira que agora. Tenho ido uma vez por mês, porque tenho um apartamento na cidade. Então, não é um problema. Acho que o vejo mais que se namorasse alguém de São Paulo mesmo.
– O que mais a encanta na personalidade do João?
– Ele é um homem muito cavalheiro e super romântico. Tem uma generosidade incrível. Mas gosta mais de discutir a relação que eu. Eu tenho preguiça de discutir a relação! (risos)
– Ele é ciumento?
– Ele é, mas tenta dar uma disfarçada, porque sabe que eu não gosto. (risos)
– O que vocês mais gostam de fazer juntos?
– Gostamos de ver filmes e séries de TV, de tomar um vinho, convidar os amigos para sair ou então sair para jantar.
– Foi o encontro da sua vida?
– Eu acho que sim, foi o encontro mais inesperado. Já éramos amigos, há uns oito anos, e às vezes ele me ligava, me chamava para sair, e eu nada. Aí, de repente nos encontramos dentro de um avião, na ponte-aérea, e ele estava sentado no meu lugar! Começamos a conversar, a nos encontrar direto e a namorar. E nunca mais nos desgrudamos.
– A vontade de casar e formar uma família está mais latente?
– Sou uma pessoa que não consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo. Agora estou focada no meu programa e em cuidar direitinho do meu sobrinho, Felipe, filho da minha irmã, Karina, que acabou de nascer. Estou apaixonada por ele e sou uma tia muito coruja. Mas gosto muito de ouvir as histórias de amigas que já são mães. Acho que a mulher se realiza e se sente completa no momento em que se torna mãe. Há dez anos, imaginava que teria uns dez filhos. Agora foi diminuindo... Mas ainda penso em ter uns três ou quatro.
– Como estão os preparativos para o carnaval?
– Acabo me preparando nos próprios ensaios, onde mais queimo calorias. Mas também faço aulas de muay thai três vezes por semana, ginástica localizada e sessões de musculação. Mas isso quando tenho tempo.
– Como é a sua alimentação?
– Nunca tive frescura para comer. Sou boa de garfo até demais da conta. Gosto de feijoada, de churrasco, de comida tailandesa. Nada de comida light para mim.
– Você é praticamente uma unanimidade: não tem quem não goste da Sabrina Sato. Qual é o seu segredo?
– Não sei. (risos) Acho que é porque em tudo o que faço, me coloco no lugar das outras pessoas. E sinto que elas têm esse carinho porque conseguem ver isso. Por isso, estou me sentindo tão amada e querida, com as pessoas ao meu lado, para começar a viver essa nova etapa.
– Imaginava chegar tão longe?
– Luto por isso desde criança. Estudando, trabalhando, mas não esperava que seria dessa forma. Às vezes, olho para trás e penso: ‘Caramba, que doideira, eu morava em Penápolis, no interior de São Paulo, tinha esse sonho, e olha onde estou.’ Minha mãe, Kika, me levava para fazer programas de rádio, tentar participar de programas de televisão na capital... Isso tudo era muito distante. E ela já me preparava, caso não desse certo, me dizendo que era um meio muito competitivo. Nunca conheci ninguém, nunca tive um padrinho artístico. Minha família sempre me apoiou e, por isso, estamos sempre juntos. Eles são a minha base.