by Claudia Brassaroto
Redação Publicado em 29/12/2011, às 16h52 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43
Um dos símbolos da culinária francesa, o Soufflé também virou estrela no Camarim da Ilha através do projeto da arquiteta Claudia Brassaroto (45). Vários quadros brancos foram destacados na parede vermelha com fotos do prato, em sabores como camarão, queijo, morango e chocolate. “Joguei luzes em cima deles, tipo holofotes. Cada artista que vier aqui se maquiar pode apreciar sabores diferentes”, explicou. O ambiente, que foi ampliado em 10m2 pela profissional, tem três espaços para maquiagem. Entre as cores, o vermelho, o branco e o azul da bandeira se destacam na parede, teto, cortinas e almofodas. “O vermelho traz também o glamour de CARAS, o azul faz aquela quebra e o branco dá tranquilidade”, explicou. Os móveis de pátina provençal, em mesas e cadeiras, também chamam a atenção. “Usei o veludo das rainhas. As celebridades, ao chegarem aqui, vão se sentir verdadeiras princesas”, disse a arquiteta.
Claudia utilizou ainda cabideiros franceses e mandou fazer os abajures todos em tafetá. “O meu desejo é que as pessoas encontrem aqui um pedacinho da França. E, além de saírem lindas e poderosas para as fotos, também fiquem com água na boca para provar o Soufflé, que é muito popular no país. Lá, existem lugares especializados só nesse prato, servem uns de 20 centímetros de altura, escorrendo... Uma coisa maravilhosa, dos Deuses”, disse, aos risos.
Entre as plantas usadas no ambiente, buxinhos, típicos da França. Já no piso, Claudia optou por um flutuante, que imita pátina e é de fácil limpeza. “Fiz também um teto de gesso com iluminação diferenciada”, contou ela. Com 18 anos de profissão, a arquiteta explica um pouco sobre as principais marcas do seu trabalho. “Sempre uso a base branca para dar a sensação de tranquilidade e paz. As cores entram para harmonizar. E penso na ergonomia. Ampliei o espaço, coloquei três cadeiras de maquiagem e isso não atrapalha a circulação das pessoas. Valorizo ainda a parte arquitetônica, sem deixar de priorizar o conforto, a estética e o sentimento de querer estar no ambiente”, acrescentou ela.
