Na Ilha de CARAS, ele exalta a relação com atriz, festeja prêmios e novo papel
Em passeio pela Ilha de CARAS, Rainer Cadete (28) troca carinhos e olhares apaixonados com a namorada, a atriz Taianne Raveli (24), e reflete sobre seu último ano. “Foi bastante especial profissionalmente e pessoalmente falando, por esse meu encontro com a Taianne”, conta ele.
Em 2015, na pele do booker Visky, de Verdades Secretas, um caricato e extravagante personagem de megahair, unhas pintadas e sobrancelhas feitas, o ator não só arrebatou o público, como conquistou importantes prêmios de TV, entre eles o Melhores do Ano, do Domingão do Faustão, e o do jornal carioca Extra. Cria do teatro, o brasiliense já inicia 2016 com novo desafio. Ele interpreta o bon vivant Celso, na trama das 6, Êta Mundo Bom!, de Walcyr Carrasco (64). “Tudo tem acontecido na hora certa. Acho que a vida vai dando o que você é capaz de fazer”, diz o pai de Pietro (8), da relação com a bailarina Aline Alves (30).
Taianne, que deve atuar em duas peças, também participa dos longas Ponho a Mão no Fogo e EAS – Esquadrão Anti Sequestro, com estreias previstas para este ano.
Como se conheceram?
Rainer – No aniversário da Agatha Moreira, mas a gente só dançou, nem conversou direito.
Taianne – Daí, em outra festa, da Camila Queiroz, assim que o vi, não tirei o olho. Rainer tem uma luz forte. E eu sou bastante apegada a isso, à energia.
Rainer – Percebi que tinha uma mulher linda, um monumento, me olhando. Pensei: ‘O que é isso? Algo está rolando.’ Sou tímido, mas, ali, a conexão do olhar já tinha se estabelecido. Quando ia embora, mesmo sem termos falado, fui me despedir dela. Aí rolou um beijo e parou tudo. Os amigos vibraram...
O que um gosta no outro?
Taianne – A alma dele, a coragem, a força. Não há alguém próximo que não perceba essa energia boa, esse seu coração lindo.
Rainer – Taianne é do bem. É difícil conhecer alguém assim, linda também por dentro, que se preocupe com o próximo, o mundo. Para achar uma pessoa que você sinta vontade de dividir sua vida, precisa ter muitas coisas. Uma delas é a conexão que houve naquele nosso primeiro beijo.
Visky foi um divisor de águas na sua carreira?
Tenho a sensação de que colocaram uma lente de aumento no meu trabalho e puderam ver o ator entregue que sou, estudioso. Mas cada papel é um divisor. O Rafael, de Amor à Vida, emocionou muita gente, outros menores foram importantes, até para conseguir fazer o Visky. E, claro, ter feito antes muito teatro, Nelson Rodrigues, Augusto Boal...
O que destaca no novo trabalho em Êta Mundo Bom!?
Venho totalmente diferente do Visky. Celso é sério, grosseiro, almofadinha, de caráter duvidoso. É legal porque há momento na teledramaturgia de engavetar atores, de só fazerem um mesmo tipo. E quando uma emissora, um diretor, autor confia a você personagens de construção, que vão de 8 a 80, é realizador. Venho do teatro, sei que posso fazer um velho de 300 anos ou uma criança. Mas são sempre desafios, nada é fácil!