A cor e a intensidade da luz pode tornar a casa mais aconchegante. Aprenda a aproveitar ao máximo a iluminação da sua casa com a lâmpada e a técnica certas. E confira a nossa galeria com ideias de decoração, luminárias e abajures
A iluminação tem papel coadjuvante na decoração de um ambiente. Mas faz toda a diferença na percepção que se tem do espaço e dos objetos. “As luzes têm poder sobre a decoração: podem valorizar ou ‘destruir’”, alerta Neza Cesar, designer de interiores. A iluminação pode ser direta (distribuída de forma geral), indireta (luz suave, cuja fonte não é visível) e pontual (focalizada em apenas um objeto). Cada cômodo exige uma aplicação de luzes.
A decoração do quarto e da sala, por exemplo, precisa ter elementos que despertem sensação de conforto e provoquem bem estar. Portanto, é melhor evitar a lâmpada fluorescente branca, mesmo que ela seja econômica. “Ela é fria e não é aconchegante”, avalia Neza, que participou do "Lar Doce Lar", do programa Caldeirão do Huck. A alternativa para economizar energia e valorizar o espaço é usar uma lâmpada fluorescente amarela. “É mais bonita e destaca a cor dos objetos”, diz. Pode-se usar também a lâmpada incandescente amarela, que é mais quente.
A luz branca - ou de tonalidade próxima - é mais indicada para cozinhas, banheiros, escritórios e lavanderia. “Ela é própria para locais de serviço”, diz Antônio Ferreira Junior, arquiteto do escritório AMC. O branco, por ser claro, remete a um ambiente clean (limpo). E por causa dessa utilidade, pode ser necessária em pontos estratégicos da casa, como próximo ao guarda-roupa, por exemplo.
O tipo da lâmpada é importante. Mas a forma como ela é aplicada determina o aproveitamento da sua funcionalidade. “Com o dimmer (dispositivo instalado no interruptor que regula a intensidade da luz), é possível mudar o cenário do ambiente”, afirma Carla Cocenza, gerente comercial da ViaLight. Na hora de receber os amigos, por exemplo, a luz pode ser mais baixa. E no momento de arrumar a casa, mais clara.
Os abajures podem ser uma alternativa ao dimmer, já que precisam ter luz baixa. “A peça ajuda a criar um clima aconchegante e intimista”, diz Carla. A diferença é que eles são usados apenas em locais onde podem ser multifuncionais, que iluminam e decoram. “O ideal é que fiquem na cabeceira da cama e nas laterais do sofá”, afirma Antônio Ferreira Junior.
A iluminação pontual também é uma forma de “modificar” o ambiente. “Dá para destacar um quadro aplicando uma luz que destaca e valoriza a obra de arte”, comenta Carla Cocenza. É possível fazer o mesmo com objetos de decoração, como vasos e esculturas. Mas, nesse caso, o restante do espaço não pode ser tão iluminado. “Tudo tem que ser devidamente estudado e planejado”, finaliza Carla.