A mexicana Thalía - que está lançando o 11º álbum da carreira, 'Habítame Siempre' - contou à CARAS Online que adora caipirinha e picanha. A cantora, que faz planos de vir ao Brasil no ano que vem, também cogita a possibilidade de voltar a fazer novelas
Considerada por muitos como a rainha do pop latino, a cantora Thalía (41) está lançando o disco Habítame Siempre, 11° da carreira. Ela pretende fazer shows no Brasil em 2013, para divulgar o novo trabalho, e quer gravar músicas em português. Afastada das novelas desde 1999, a mexicana - que recentemente comemorou os 12 anos de casamento com o empresário Tommy Mottola (63), com quem teve Sabrina (5) e Matthew Alejandro (1 ano e cinco meses) - não descarta a possibilidade de ter mais filhos ou voltar a atuar na TV. “Participar de uma novela no Brasil seria incrível! Eu faria muitas caipirinhas para degustar com picanha”, disse a eterna Maria do Bairro, em entrevista exclusiva e muito bem-humorada à CARAS Online.
- Habítame é seu 11º álbum. Em que você foi buscar inspiração dessa vez?
- Esse novo disco abre caminho para que eu possa expressar meus sentimentos de uma maneira mais íntima através da música. Quero atingir a alma das pessoas com amor. É um álbum feito com toda paixão e cuidado para criar boas canções com grandes histórias. É um reflexo de quem sou agora. O ser humano é feito de dualidades. Todo mundo tem seus momentos, e o disco traz esses elementos.
- O disco traz participações de artistas importantes como o Michael Bublé. Como foi gravar com ele?
- Uma experiência maravilhosa! No ano passado fiz um dueto com Bublé [na música Mis Deseos/Feliz Navidad], para o álbum Christmas dele. Em troca, ele me fez prometer que repetiríamos a parceria no meu novo disco. Então regravamos juntos Bésame Mucho, que é um clássico, e o resultado ficou inacreditável. Ainda no estúdio, quando ouvimos juntos pela primeira vez, eu disse: "Ficou maravilhoso! Fizemos o dueto perfeito!"
- Em algum momento você teve medo de não repetir, com esse novo trabalho, o sucesso de seu disco anterior, Primera Fila (2009)?
- Claro que sim. Esse novo disco é um recomeço. Primera Fila foi um sucesso maravilhoso e me trouxe muita satisfação. Então eu ficava pensando em como fazer Habítame Siempre. Mas fiz o melhor possível para tentar encontrar músicas incríveis e estou muito satisfeita com a reação, que tem sido muito positiva.
- Os fãs brasileiros podem esperar por versões em português das novas músicas?
- Esse é um sonho meu para o ano que vem. Quero, sim, gravar em português. É uma língua muito romântica e sexy. Estou tentando me aprimorar nela.
- Então você pretende fazer shows no Brasil...
- Em 2013 devo fazer uma turnê pelos Estados Unidos, Europa e América do Sul. Definitivamente, quero muito ir ao Brasil, sim.
- E a carreira como atriz? Suas Marias [Maria Mercedez, Marimar e Maria do Bairro] são um sucesso a cada reprise. Tem vontade de voltar a fazer novelas?
- Pois é... Eles reprisam e novas gerações assistem e fazem delas um sucesso. Fico muito feliz e orgulhosa. Atuar é importante, gosto muito. Rosalinda (1999) foi minha última novela. Adoraria voltar a atuar, mas estou esperando por um papel mais específico. Talvez uma participação, que não tirasse muito meu tempo.
- E se você recebesse um convite para fazer novela no Brasil?
- Seria uma experiência incrível! Eu faria muitas caipirinhas para degustar com picanha... (risos).
- Ah, então você conhece a caipirinha...
- Sim, aprendi a preparar. E faço muito bem. É meu hobby, um dos meus drinks favoritos. Gosto de servir em casa, para meus convidados. Todo mundo fica muito animado (risos).
- Você falou da questão do gerenciamento do tempo. Como tem sido conciliar a carreira artística com o papel de mãe?
- Acredito no trabalho em equipe. Para as coisas darem certo, é preciso ter um bom time. Em casa e no trabalho. Estou cercada de pessoas competentes e que me ajudam a fazer as coisas darem certo.
- Pensa em ter outros filhos?
- Eu adoraria ter mais um agora! Mas Habítame Siempre acabou de nascer. E no ano que vem vou sair em turnê. Então, quem sabe mais para frente...
- Em 2008 você foi diagnosticada com a doença de Lyme. Além de toda questão de saúde, teve que lidar com a queda de cabelo... Mulheres geralmente são vaidosas. Artistas, mais ainda. Como foi isso?
- É muito traumático não poder fazer nada, não ter forças para nada. Foi horrível. Perdi o cabelo, que é uma das minhas marcas registradas. Precisei tomar muitos medicamentos. Eram injeções dia sim, dia não. Foram dois anos assim. Mas agora estou bem.
- A Kaballah entrou na sua vida em 2002. Em que momento ela foi mais importante para se reconfortasse na superação da doença?
- Acredito em Deus, em Jesus, nesse poder. É ele quem nos faz passar por tudo. É por isso que precisamos ter fé. É o que faz as coisas acontecerem.