Interpretando a divertida Monalisa em ‘Avenida Brasil’, Heloísa Périssé fala do triângulo amoroso da novela e revela: "se fosse comigo, eu ficaria mais chateada com o marido do que com a amiga"
Ainda nova, entre seus 13 a 14 anos, Heloísa Périssé (45) se apaixonou. O rapaz, no entanto, foi namorar com uma de suas melhores amigas na época da adolescência. “Eu lembro que foi duro para mim. Confiança é uma questão muito séria”, declarou a atriz em entrevista ao Mais Você da manhã desta quinta-feira, 12.
No ar em Avenida Brasil, Heloísa vive na ficção um caso parecido. Intérprete da divertida Monalisa, Heloísa se viu dentro de um triângulo amoroso formado por seu ex-marido Sillas (Ailton Graça, 47) e sua melhor amiga Olenka (Fabíula Nascimento, 33). “Eu ficaria mais chateada com o marido porque, se a amiga der em cima, ele tem a obrigação de resistir ou de resolver com sua mulher. Ele tem que sair bem dessa, ser homem”.
Apesar de achar difícil uma reconciliação entre Monalisa e Olenka (“eu acredito no perdão, mas a Monalisa ainda está muito amarga”, disse), Heloísa sempre tenta entender o que aconteceu entre as duas. “Às vezes acontecem coisas involuntárias, que não escolhemos. Talvez temos que saber baixar a bola com relação a vida e aceitar”, opinou.
Na vida real, a briga entre as personagens causou mágoa até mesmo em suas intérpretes. “Na cena em que a Monalisa descobre tudo, nós choramos de verdade, sofremos, porque vamos parar de gravar por um tempo. E a gente ama trabalhar juntas”, explicou. Questionada sobre o que faria caso ela estivesse na pele da Olenka, a atriz brincou, entre risos: “Eu sou muito atrapalhada para ter um amante. Eu iria me encontrar com ele na Praça da Bandeira e todo mundo iria ver e descobrir. Que preguiça!”.
Casada com o diretor Mauro Farias, com quem tem Antônia, Heloísa acha difícil a traição chegar em seu relacionamento. “Eu não estragaria uma relação tão precisa assim”, justificou. “Só se eu ficasse completamente apaixonada e meu mundo parasse por conta disso. Fora isso, O Mauro não merece [ser traído]; ele é meu brother, meu companheirão”.